Trump pomete retaliar tarifas de importação do Brasil e outros países

Trump planeja implementar uma tarifa universal de 10% sobre importações e taxas mais altas para produtos vindos da China, do México e do Canadá

Presidente eleito Donald Trump | Foto RS Via Fotos Públicas
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O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (16) que seu governo adotará uma postura mais rígida em relação às tarifas de importação de outros países, incluindo o Brasil. Em sua primeira coletiva de imprensa desde a eleição, realizada em Mar-a-Lago, Trump criticou práticas comerciais que considera injustas e destacou a importância da reciprocidade nas relações comerciais.

Retaliação

"Se alguém nos cobra... Se a Índia nos cobrar 100% e nós não cobrarmos nada pela mesma coisa... Eles mandam uma bicicleta para nós, nós mandamos uma bicicleta para eles, eles nos cobram 100, 200. A Índia cobra muito. O Brasil cobra muito. Se eles querem nos cobrar, tudo bem, mas vamos cobrar a mesma coisa", disse Trump. Ele enfatizou que o princípio de reciprocidade será central em sua política comercial.

Protecionismo

Durante sua campanha presidencial, Trump prometeu fortalecer a indústria americana por meio da imposição de tarifas sobre produtos importados. Até então, suas críticas eram direcionadas principalmente a parceiros comerciais como China, México e Canadá. Contudo, a menção ao Brasil representa uma ampliação de sua estratégia de proteção econômica.

Tarifa universal

Trump planeja implementar uma tarifa universal de 10% sobre importações e taxas mais altas para produtos vindos da China, do México e do Canadá. No caso chinês, as tarifas podem chegar a 60%, como forma de combater práticas comerciais desleais e pressionar o governo a restringir o fluxo de opioides como o fentanil.

Economia

Trump defendeu que as tarifas são uma maneira eficaz de revitalizar a economia americana. "As tarifas tornarão nosso país rico", declarou. A proposta, no entanto, gera controvérsias e poderá desencadear retaliações comerciais, incluindo do Brasil, que pode ser diretamente impactado pelas medidas protecionistas do novo governo. (Com informações do G1)

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