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Trump contesta pesquisas e diz ter 70% de aprovação em discurso de 100 dias

O presidente alegou que os institutos de pesquisa consultam mais eleitores democratas do que republicanos, o que, segundo ele, distorce os resultados.

Donald Trump desacredita das pesquisas | RS Fotos Fotos Públicas
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Durante um discurso em Michigan para marcar seus 100 dias de governo, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira (29) que as pesquisas de opinião que apontam sua baixa popularidade são manipuladas. Em tom eleitoral, Trump disse acreditar que sua aprovação real estaria entre 60% e 70%.

Desacreditou dos institutos

O presidente alegou que os institutos de pesquisa consultam mais eleitores democratas do que republicanos, o que, segundo ele, distorce os resultados. “Eles ligam para muito mais democratas do que republicanos. Ainda assim, temos 44%, 45% [de aprovação]. Se houvesse uma pesquisa legítima, acho que minha aprovação estaria na casa dos 60% ou 70%”, declarou.

Versão contrariada

📉 Contrariando sua versão, uma pesquisa Ipsos encomendada pelo Washington Post e pela ABC News mostrou que 55% dos americanos desaprovam sua gestão, enquanto apenas 39% aprovam. É o pior índice para um presidente em seus primeiros 100 dias em oito décadas. A média compilada por Nate Silver também aponta números desfavoráveis: 53,2% de desaprovação contra 43,6% de aprovação.

Reafirmação de promessas

No discurso, Trump também repetiu promessas de campanha e adotou uma retórica agressiva contra opositores e imigrantes. Disse ter “acabado com a loucura transgênero”, cortado gastos usados em “fraudes”, fechado fronteiras e reduzido drasticamente a entrada de imigrantes ilegais. Também acusou países como a Venezuela de enviarem criminosos aos EUA.

Ataques

O presidente atacou os democratas, chamando-os de “radicais de esquerda” e “doentes”, mantendo o tom polarizado que tem marcado sua gestão desde o início. Apesar das críticas, Trump foi ovacionado por apoiadores e reafirmou seu compromisso com uma agenda nacionalista e conservadora. (Fonte: G1)

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