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Suspeito de matar Charlie Kirk não admitiu culpa e se recusa a colaborar, diz governador

Governador de Utah, Spencer Cox, afirmou que todas as pessoas próximas ao suspeito estão colaborando com as investigações, exceto ele

Suspeito de matar Charlie Kirk não admitiu culpa e se recusa a colaborar, diz governador | Foto: Reprodução
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O suspeito de assassinar o ativista norte-americano Charlie Kirk não confessou o crime e não está cooperando com as autoridades. A informação foi confirmada pelo governador de Utah, Spencer Cox, que afirmou ainda que o suspeito seria formalmente acusado na próxima terça-feira (16). Charlie Kirk morreu após ser baleado na quarta-feira (10/09) em um evento na Universidade Utah Valley, em Utah, nos Estados Unidos.

O suposto atirador foi identificado como Tyler Robinson, de 22 anos. Ele foi preso na sexta-feira (12) com a arma do crime, cartuchos de balas com inscrições como: “Ei, fascista! Pegue!”, “Oh bella ciao” e “Se você leu isso, você é gay”.

Entenda

O ativista e aliado Trump, Charlie Kirk, morreu após ser baleado na quarta-feira (10) durante um evento na Universidade Utah Valley, em Utah. Kirk participava de uma turnê com pelo menos 14 eventos programados em campi universitários pelo país neste outono. Segundo relato de testemunhas, um indivíduo atirou de um prédio a cerca de 180 metros de distância.

Aos 31 anos, Kirk era uma das vozes mais influentes do conservadorismo americano, sendo responsável pela fundação da Turning Point USA em 2012. A organização mobiliza estudantes, promove líderes estudantis e leva palestrantes conservadores em diversas universidades do país.

Em entrevista ao programa This Week, da ABC News, o governador de Utah relatou que todas as pessoas próximas a Tyler estão colaborando, menos ele.

“Ele não confessou às autoridades. Ele não está cooperando, mas todas as pessoas ao seu redor estão cooperando. E eu acho que isso é muito importante”, apontou Cox.

Cox disse também que a informação de que o suspeito havia se comunicado com outras pessoas no Discord após o tiroteio, dizendo ser o autor dos disparos, foi confirmada.

“Tudo o que podemos confirmar é que essas conversas realmente aconteceram, e eles não acreditaram que era ele mesmo. Era tudo brincadeira, até que ele, sabe, até que ele admitiu que era ele mesmo”, contou o governador.

As autoridades estão analisando um bate-papo em grupo onde várias pessoas fazem piadas sobre a aparência de Tyler. As mensagens foram trocadas no Discord horas após o tiroteio. Um dos participantes da conversa seria o próprio suspeito, que comentou que o atirador seria seu “sósia”.

O governador também afirmou que o suspeito estava “profundamente doutrinado com a ideologia de esquerda.”

“Bem, até agora, isso veio de seus conhecidos e familiares. Foi daí que surgiu a informação inicial. Certamente, muito mais informações serão divulgadas nos documentos de acusação à medida que eles forem juntando tudo isso”, explicou o governador. Ele também afirmou que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, “está muito zangado, e Charlie é seu amigo pessoal próximo”, acrescentando que há muita raiva da direita direcionada a ele próprio.

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