O recente roubo de joias da coroa francesa no Museu do Louvre, avaliado em US$ 102 milhões (cerca de R$ 500 milhões), revelou não apenas a audácia dos criminosos, mas também falhas graves na segurança do museu.
Segundo reportagem do jornal francês Libération, uma auditoria revelou que o sistema de vigilância do Louvre utilizava a senha “Louvre” para acesso, uma prática considerada “trivial” pela Agência Nacional de Segurança Cibernética da França (ANSSI).
VULNERABILIDADES NO SISTEMA
Investigações realizadas desde 2014 apontaram vulnerabilidades significativas na infraestrutura de segurança do museu. Especialistas conseguiram invadir a rede de segurança, manipulando câmeras e acessos por crachá.
Além disso, o museu ainda utilizava, em 2025, softwares e sistemas operacionais obsoletos, como o Windows Server 2003, sem suporte do fabricante.
FACILIDADE
Além dos problemas tecnológicos, o fluxo de visitantes e o acesso facilitado a áreas restritas durante obras também foram apontados como pontos frágeis. Relatórios indicam que o museu enfrenta desafios estruturais e de gestão que comprometem sua proteção.
Segundo a promotoria de Paris, o audacioso roubo ocorrido no mês passado foi realizado por pequenos criminosos, e não por profissionais do crime organizado.