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Prefeito de cidade no México é assassinado em celebração do Dia dos Mortos

Carlos Alberto Manzo Rodríguez estava na praça central da cidade quando foi alvejado por tiros, diante de dezenas de pessoas que se reuniram para as festividades do Dia dos Mortos

Carlos Alberto Manzo Rodríguez, prefeito do Estado de Michoacán | Foto: Reprodução
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Um prefeito do Estado de Michoacán, município de Uruapan, no oeste do México, foi morto a tiros em uma praça diante de dezenas de pessoas que se reuniram para as festividades do Dia dos Mortos na noite de sábado (01/11), no centro histórico da cidade.

Segundo autoridades locais, Carlos Alberto Manzo Rodríguez, foi levado às pressas para um hospital, onde faleceu posteriormente. Além do prefeito, um vereador e um guarda-costas também ficaram feridos no ataque.

O agressor foi morto no local, disse o secretário federal de Segurança, Omar García Harfuch, a jornalistas neste domingo. Um homem não identificado foi responsável pelo ataque, ele atirou nele sete vezes, disse García Harfuch. A arma foi relacionada a dois confrontos armados entre grupos criminosos rivais que atuam na região, acrescentou.

Velório de prefeito mexicano morto a tiros (Foto: Reprodução)

“Nenhuma linha de investigação está sendo descartada para esclarecer esse ato covarde que tirou a vida do prefeito”, disse García Harfuch.

Michoacán é conhecido por ser um dos estados mais violentos do México e um campo de batalha entre vários cartéis e grupos criminosos que buscam o controle do território, rotas de distribuição de drogas e outras atividades ilícitas.

No domingo (02), centenas de moradores de Uruapan saíram às ruas da cidade para acompanhar o cortejo fúnebre e se despedir do prefeito. Eles gritavam “Justiça! Justiça! Fora Morena!”, em referência ao partido governista da presidente mexicana Claudia Sheinbaum.

Nos últimos meses, Carlos Alberto Manzo havia feito um apelo público a Sheinbaum nas redes sociais, pedindo ajuda para combater os cartéis e grupos criminosos. Ele acusou o governador pró-governo de Michoacán, Alfredo Ramírez Bedolla, e a polícia estadual de corrupção.

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