O presidente dos EUA, Donald Trump, disse nesta segunda-feira (28) que "nunca teve o privilégio" de visitar a ilha de Jeffrey Epstein, afirmando que recusou um convite do empresário, condenado por abusos sexuais, no que o presidente chamou de "um dos meus melhores momentos".
Os comentários de Trump foram sua mais recente tentativa de se distanciar da confusão política provocada pela forma como seu governo lidou com o caso.
POLÊMICA NOS EUA
Durante a campanha e nos primeiros meses na Casa Branca, os republicanos disseram que divulgariam mais informações sobre quem cometeu abusos sexuais junto com Epstein. Posteriormente, no entanto, o governo Trump afirmou que a "lista de Epstein" não existia.
De acordo com o "Wall Street Journal", porém, Trump foi avisado em maio por seu próprio gabinete de que seu nome constava na lista do empresário, ao lado de diversos outros.
Epstein tirou a própria vida em uma prisão de Nova York em 2019, enquanto guardava julgamento. Teóricos da conspiração, tanto entre democratas quanto entre aliados de Trump, acreditam que ele foi morto na prisão.
Nunca tive o privilégio de ir à ilha dele e recusei, disse Trump a repórteres durante uma viagem à Escócia. "Em um dos meus melhores momentos, recusei."
ILHAS DE EPSTEIN
Epstein possuía uma ilha particular nas Ilhas Virgens Americanas, onde recebia pessoas importantes da política, dos negócios e do entretenimento. Promotores alegaram que ele usava o complexo para encobrir o tráfico sexual e o abuso de vítimas menores de idade.
Trump voou a bordo do seu avião particular de Epstein pelo menos seis vezes, de acordo com registros de voos entre 1991 e 2005. Nenhuma dessas viagens foi para a ilha particular de Epstein.
Trump negou ter estado no avião e não foi acusado de qualquer irregularidade.
Com informações do g1.