Militar que explodiu Tesla em Trump Hotel usou Chat GPT para planejar ataque

O incidente ocorreu na última quarta-feira (1º), quando Livelsberger, que estava de licença de sua base militar na Alemanha, detonou uma bomba na área.

Planejamento de explosão | Divulgação
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Um soldado americano identificado como Matthew Livelsberger, de 37 anos, utilizou inteligência artificial para planejar uma explosão em frente ao Trump International Hotel, em Las Vegas, segundo informações divulgadas nesta terça-feira (7) pela polícia local. De acordo com o Departamento de Polícia Metropolitana de Las Vegas, Livelsberger recorreu ao ChatGPT para obter detalhes sobre explosivos e armas de fogo, embora as autoridades não tenham esclarecido quais respostas ele obteve na plataforma.

O que aconteceu?

O incidente ocorreu na última quarta-feira (1º), quando Livelsberger, que estava de licença de sua base militar na Alemanha, detonou uma bomba na área. Antes disso, ele tirou a própria vida com um tiro. A explosão deixou sete pessoas feridas e chamou a atenção de autoridades locais e federais, incluindo o FBI e o Escritório de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos, que participam da investigação.

Manifesto

Em coletiva de imprensa, o xerife Kevin McMahill revelou que, além do uso de inteligência artificial, Livelsberger deixou um manifesto de seis páginas em seu celular, detalhando queixas políticas e comentários sobre conflitos armados e questões domésticas. “Essas novas informações trazem mais perguntas do que respostas. Não faremos declarações conclusivas enquanto os documentos não forem completamente verificados”, destacou o xerife.

Motivações políticas

A polícia já havia divulgado anteriormente duas cartas escritas pelo suspeito nos dias que antecederam o ataque. O conteúdo dos textos também apontava para motivações políticas e pessoais, embora os detalhes exatos ainda não tenham sido completamente revelados. O caso levanta preocupações sobre a interseção entre tecnologia, segurança pública e saúde mental.

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