O presidente francês Emmanuel Macron anunciou nesta quinta-feira (24) que a França reconhecerá a Palestina como um Estado. Em uma publicação feita em seu perfil no X, Macron afirmou que vai formalizar esta decisão na Assembleia Geral da ONU em setembro, afirmando que “não há alternativa”.
Macron disse que os franceses querem a paz no Oriente Médio, e que esta paz é possível. "A necessidade urgente hoje é que a guerra em Gaza termine e que a população civil seja resgatada".
Devemos implementar imediatamente um cessar-fogo, libertar todos os reféns e fornecer ajuda humanitária maciça à população de Gaza. Devemos também garantir a desmilitarização do Hamas e proteger e reconstruir Gaza. Por fim, devemos construir o Estado da Palestina, garantir sua viabilidade e garantir que, ao aceitar sua desmilitarização e reconhecer plenamente Israel, ele contribua para a segurança de todos no Oriente Médio.
Netanyahu repudia decisão da França
O Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, condenou a decisão da França de reconhecer o Estado Palestino. Por meio do perfil no X, o comunicado de Netanyahu diz:
Condenamos veementemente a decisão do Presidente Macron de reconhecer um Estado palestino vizinho a Tel Aviv após o massacre de 7 de outubro. Tal medida recompensa o terror e corre o risco de criar outro representante iraniano, assim como aconteceu com Gaza.
À primeira publicação, foi acrescentado que um Estado Palestino "nessas condições seria uma plataforma de lançamento para aniquilar Israel — não para viver em paz ao lado dele. Sejamos claros: os palestinos não buscam um Estado ao lado de Israel; eles buscam um Estado em vez de Israel."
Com informações do Correio Braziliense.