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Líderes europeus defendem Zelensky após bate-boca com Trump nos EUA

Já Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, reforçou sua solidariedade, afirmando que Zelensky deve ser forte e corajoso

Volodymyr Zelensky | RS Fotos Públicas
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Após discussão tensa entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, durante encontro realizado nesta sexta (28), na Casa Branca, os líderes europeus se manifestaram em defesa do mandatário ucraniano.

O que aconteceu

Durante reunião transmitida ao vivo, os dois discutiram sobre o andamento da guerra na Ucrânia, com Trump pressionando Zelensky a aceitar um acordo para encerrar o conflito. A tensão culminou em um momento de confronto, que gerou reações de apoio ao presidente ucraniano de várias lideranças europeias.

França

O presidente francês Emmanuel Macron destacou a importância de respeitar aqueles que estão lutando desde o início, uma declaração interpretada como uma defesa direta de Zelensky, que tem resistido à invasão russa desde 2022. Macron e Zelensky mantiveram uma conversa telefônica após o episódio. 

Comissão Europeia

Já Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, reforçou sua solidariedade, afirmando que Zelensky deve ser forte e corajoso, com a certeza de que nunca estará sozinho. O chanceler alemão Olaf Scholz também garantiu o apoio da Alemanha à Ucrânia, destacando a posição firme da Europa.

Espanha

O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, também reiterou o apoio de seu país, posicionando-se ao lado de Zelensky e contra qualquer tentativa de enfraquecer o compromisso com a Ucrânia. Essas manifestações refletem a divisão interna no Ocidente sobre como lidar com a guerra e a crescente pressão de figuras como Trump, que adotam uma abordagem mais isolacionista. 

Alemanha

O líder do partido vencedor das eleições na Alemanha, Friedrich Merz, sublinhou que não se pode confundir o agressor com a vítima, enfatizando o apoio à Ucrânia na sua luta contra a Rússia.

Parlamento da Ucrânia

No Parlamento ucraniano, o primeiro-ministro Denys Shmyhal se alinhou com Zelensky, reiterando a posição de que uma paz sem garantias não é aceitável. Essa declaração reforça a confiança do governo ucraniano na necessidade de uma solução segura e justa, sem concessões à Rússia, cujas ações continuam a ser descritas como agressões.

reação russa

Por outro lado, a reação russa ao episódio foi contundente. A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, chamou Zelensky de "grande mentiroso" e afirmou que a Ucrânia estaria sozinha na luta. Dmitri Medvedev, ex-presidente russo, afirmou que Zelensky havia recebido um "tapa na cara" por parte de Trump, intensificando a retórica anti-ucraniana e sugerindo que o apoio ocidental poderia estar em xeque. (Com informações do G1)

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