Reunidos na Hungria esta semana, líderes da extrema direita mundial participam do Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC 9), um evento de grande destaque no cenário ultraconservador global. Com ataques diretos ao movimento LGBTQI+, ONGs, intelectuais, judiciário, imprensa e imigrantes, a conferência se tornou um palco para articular posições estratégicas visando as eleições de 2024.
Presença brasileira: Entre os participantes estão o deputado Eduardo Bolsonaro, representantes do franquismo espanhol, aliados de Donald Trump, candidatos americanos, membros da equipe de Javier Milei, um ministro israelense e líderes de partidos xenófobos de diversos países europeus.
O que aconteceu: Ao som de rock, o tom do evento foi estabelecido pelo apresentador, que rotulou os liberais como "todos comunistas". O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, aliado do bolsonarismo, foi um dos destaques do evento, conclamando uma vitória nas próximas eleições ao redor do mundo e promovendo uma agenda de soberania nacional e crítica às ONGs e intelectuais.
Foco: A conferência também foca nas eleições para o Parlamento Europeu em junho, onde a extrema direita está em destaque em vários países, e na possível candidatura de Donald Trump para a presidência dos EUA. Orbán vê essas votações como uma oportunidade para uma mudança geopolítica significativa, promovendo uma "era mundial da soberania".
Objetivos: Além dos discursos formais, a conferência visa fortalecer laços e estratégias entre os líderes ultraconservadores, atacando a imigração e promovendo uma narrativa de defesa da família tradicional. O evento contou com elogios a Elon Musk e anunciou medidas contra a "propaganda gay", além de alertar sobre a suposta ameaça da imigração à identidade nacional.
O CPAC 9 se torna um ponto de convergência para as forças da extrema direita global, visando influenciar as próximas eleições e promover uma agenda ultraconservadora em escala internacional.