Os responsáveis locais das novas autoridades líbias indicaram neste domingo ter optado por dar uma "última oportunidade" aos combatentes do bastião pró-Kadhafi de Bani Walid para negociar antes de atacá-lo.
"Hoje (domingo) vamos negociar com os chefes tribais. Estamos os aguardando", declarou à AFP o comandante Abdelrazek Naduri, número dois do conselho militar de Tarhuna, 80 km ao norte de Bani Walid, um oásis controlado por partidários de Muammar Kadhafi.
No sábado, de Benghazi (leste do país), o presidente do Conselho Nacional de Transição (CNT), Mustafa Abdel Jalil, havia repetido que os partidários de Kadhafi tinham até 10 de setembro para depor as armas, citando as cidades de "Sirte, Bani Walid, Al Jufra e Sebha".
"Dependerá das negociações. Caso se neguem (a se render), avançaremos. Se as negociações derem bons resultados, entraremos e içaremos nossa bandeira sem combater. É sua última oportunidade, não se pode adiar o ultimato", acrescentou neste domingo.