Um conjunto de joias com safiras e diamantes roubado neste domingo (19) do acervo do Museu do Louvre tem uma ligação direta com a história do Brasil. Os criminosos levaram oito joias de grande valor, em uma ação que durou menos de sete minutos.
As peças passaram pelas mãos de reis e rainhas europeus até chegar à "família imperial brasileira" — e a última pessoa a usá-las foi uma neta da princesa Isabel, bisneta de Dom Pedro II
As joias também pertenciam à imperatriz Josefina, primeira esposa de Napoleão. Depois, passaram por herança para a filha dela, que acabou vendendo o conjunto para o rei Luís Filipe, da França. Ele, então, deu esse fabuloso conjunto de safiras para sua esposa, a rainha Maria Amélia de Bourbon", explicou a pesquisadora Cláudia Thomé Wiite ao GloboNews.
RELAÇÃO FAMILIAR
A rainha Maria Amélia, por sua vez, era tia da imperatriz Leopoldina, esposa do Imperador Pedro I e Imperatriz Consorte do Brasil. Amélia também é mãe do marido de uma das irmãs de Dom Pedro II.
Avaliados em milhões de euros, o conjunto inclui uma coroa com safiras e quase 2.000 diamantes e colar com oito safiras do Sri Lanka e mais de 600 diamantes. Os brincos e um broche da mesma coleção não foram levados.