Israel anunciou na segunda-feira (9) que convocou 300 mil reservistas nas últimas 48 horas, marcando um número sem precedentes na história do país.
No sábado (7), o Hamas, um grupo islâmico extremista armado, lançou um ataque-surpresa contra Israel. A partir da Faixa de Gaza, os combatentes do grupo invadiram o território israelense, resultando na morte de centenas de pessoas e no sequestro de mais de 100 indivíduos. Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas e iniciou ataques ao território palestino com mísseis.
O porta-voz militar, Daniel Hagari, afirmou que o país está se preparando para uma ofensiva. "Nunca antes convocamos tantos reservistas em uma escala como essa", disse ele.
O governo israelense também informou que solicitou aos moradores de determinadas regiões no norte e leste da Faixa de Gaza que deixassem suas residências. Alguns palestinos relataram ter recebido telefonemas e mensagens de oficiais de segurança de Israel instruindo-os a evacuar a área, indicando que o exército tomará medidas na região.
Depois que o exército de Israel enviou mensagens de texto pedindo aos palestinos que deixassem algumas áreas de Gaza, alguns moradores ficaram preocupados porque não têm um local seguro para aguardar os ataques.
Segundo a agência de notícias Reuters, na Faixa de Gaza não há abrigos antiaéreos oficiais para momentos de guerra. Em muitas partes do território não há mais serviços de telefonia nem de internet, porque a companhia de telecomunicações palestina foi atingida por um ataque israelense.