Hamas negocia libertar reféns com ajuda do Catar; Israel nega diálogo

Os extremistas mataram e sequestraram civis e soldados, levando Israel a declarar guerra e realizar bombardeios em Gaza

Negociações tensas | Reprodução
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Nesta segunda-feira (9), o grupo extremista Hamas está envolvido em negociações com o governo de Israel, buscando este a libertação de mulheres e crianças israelenses que foram feitas reféns pelos terroristas palestinos. A mediação está sendo conduzida pelo Catar, conforme relatado por jornais israelenses e fontes da agência de notícias Reuters.

De acordo com as informações, autoridades do Catar já entraram em contato por telefone com representantes do Hamas, visando negociar a libertação das mulheres e crianças israelenses em troca da soltura de 36 mulheres e crianças palestinas detidas em Israel. As negociações, que tiveram início no sábado (7) à noite, estão progredindo de maneira positiva, segundo uma fonte informou à Reuters.

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O Catar tem desempenhado um papel ativo nas negociações, mantendo contato com os líderes do Hamas em Doha e Gaza. O conflito entre o Hamas e Israel foi desencadeado no sábado com ataques do grupo extremista em várias frentes, incluindo ataques terrestres, marítimos e aéreos. O Hamas matou e sequestrou civis e soldados israelenses, levando Israel a declarar guerra e realizar bombardeios em Gaza.

Como parte da escalada do conflito, Israel bloqueou o acesso a água, comida e luz na região nesta segunda-feira. Desde o início do confronto, aproximadamente 1.200 pessoas perderam a vida, de acordo com autoridades dos dois lados.

Conflito destravado

O mais recente confronto entre Israel e o Hamas, que alcança seu segundo dia nesta segunda-feira, destaca um impasse enraizado em décadas de disputas entre grupos na região. Ao longo de mais de 70 anos, o território enfrentou uma contenda por terras, resultando em conflitos armados e mortes.

Somente neste último conflito, iniciado após um ataque surpresa do Hamas, já foram confirmadas mais de mil mortes em Israel e na Faixa de Gaza. Além disso, milhares de pessoas ficaram feridas, envolvendo tanto israelenses quanto palestinos.

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