Neste sábado (14), os militares anunciaram que um membro do Hamas, acusado por Israel de liderar um grupo de forças de comando responsável por atirar em civis no ataque ao sul de Israel na semana anterior, foi morto em um ataque aéreo.
Tanto o oficial palestino quanto o comunicado militar israelense afirmaram que Qadi era um dos mais de mil prisioneiros palestinos libertados por Israel em 2011, em troca do soldado Gilad Shalit, que havia sido capturado pelo Hamas em 2006.
"As Forças de Defesa de Israel (IDF), através das redes sociais, declararam que Ali Qadi liderou o massacre bárbaro e desumano de civis em 7 de outubro em Israel. Ele acabou de ser eliminado, e todos os terroristas do Hamas terão o mesmo destino."
Qadi foi preso por Israel em 2005 por seu envolvimento no sequestro e assassinato de um homem israelense, que na época era relatado como corretor da agência de segurança interna Shin Bet.
Vale frisar que terroristas do Hamas romperam a barreira de segurança militarizada em torno da Faixa de Gaza em 7 de outubro, resultando na morte de mais de 1.300 pessoas no sul de Israel. Isso desencadeou ataques retaliatórios israelenses que tiraram a vida de pelo menos 2.215 pessoas em Gaza.
Neste sábado, mais cedo, Militares israelenses confirmaram a morte de outro líder do grupo terrorista: Merad Abu Merad, considerado o chefe do sistema aéreo do Hamas.
De acordo com o Exército israelense, Merad teve um papel significativo na liderança dos terroristas envolvidos no massacre deste sábado.
Oficiais do Hamas relataram que ataques aéreos israelenses na terça-feira atingiram a residência da família de Mohammad Deif, líder do braço militar do Hamas por trás da ofensiva lançada no último sábado. Bassem Naim, um alto funcionário do Hamas, confirmou à Associated Press que o bombardeio resultou na morte do pai, irmão e pelo menos dois outros parentes de Deif na cidade de Khan Younis, ao sul da Faixa de Gaza. O paradeiro do líder terrorista permanece desconhecido por todos.
Mohammed Deif, líder do braço militar do Hamas, é uma figura envolta em mistério, sendo procurado pelos militares israelenses desde 1995 por seu papel em orquestrar assassinatos de soldados e civis israelenses. Ele sobreviveu a pelo menos cinco tentativas de assassinato nas últimas duas décadas.
Nascido como Mohammad Masri em 1965, no campo de refugiados Khan Yunis, em Gaza, Deif conseguiu estudar na Universidade Islâmica de Gaza, onde obteve um diploma em Biologia. Posteriormente, ele ingressou no Hamas em 1990 e ficou conhecido como Mohammed Deif, devido ao seu estilo de vida nômade.