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Irã só vai negociar com EUA se Israel parar com ataques, dizem autoridades

Os iranianos foram enfáticos ao recusar qualquer diálogo direto com uma delegação americana enquanto persistirem os bombardeios israelenses

Efeitos de bombardeios | Foto: Agência de Notícias da República Islâmica via Agência Brasil
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Autoridades iranianas afirmaram, em reunião com representantes europeus realizada nesta sexta (20) em Genebra, que só aceitarão se reunir com os Estados Unidos para negociações nucleares se Israel interromper os ataques ao país. A informação foi revelada por uma autoridade ocidental à CNN, com base no conteúdo das conversas diplomáticas.

Ameaça

Diante de um possível ataque direto dos EUA contra o Irã, o governo iraniano ameaça fechar o Estreito de Ormuz, uma "artéria" da indústria petrolífera por onde passa cerca de 20% de todo o petróleo do mundo. Os EUA são os responsáveis por proteger a navegação comercial no Estreito de Ormuz.

Requisitos

De acordo com essa fonte, os iranianos foram enfáticos ao recusar qualquer diálogo direto com uma delegação americana enquanto persistirem os bombardeios israelenses. Os representantes europeus, por sua vez, reconheceram que os EUA não têm controle direto sobre a ofensiva israelense, mas se comprometeram a repassar o recado à administração de Donald Trump.

Trégua

Ainda segundo a autoridade ocidental, os diplomatas iranianos se comprometeram a consultar sua liderança sobre a possibilidade de suspender também os ataques do Irã contra Israel, caso haja uma trégua mútua. Esse cenário, segundo os envolvidos nas tratativas, poderia abrir espaço para negociações diretas entre Teerã e Washington.

Garantia

Por fim, os Estados Unidos teriam deixado claro que qualquer retomada do diálogo passa pela garantia iraniana de que o país não continuará enriquecendo urânio — um ponto central para qualquer avanço no processo de entendimento nuclear. (Fonte: CNN e G1)

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