Israel lançou um ataque aéreo contra o Irã na madrugada de sábado (26), horário local — equivalente à noite de sexta-feira (25) no Brasil. As explosões foram ouvidas na capital iraniana, Teerã. Segundo as Forças de Defesa israelenses, a ofensiva tem como alvo estruturas militares iranianas e seria uma ação "precisa" para neutralizar ameaças.
Motivos
O governo israelense justificou o ataque afirmando estar respondendo a agressões contínuas do Irã, que, segundo Israel, vêm ocorrendo desde 7 de outubro, quando membros do Hamas, grupo apoiado por Teerã, realizaram um ataque que resultou na morte de centenas de israelenses e no sequestro de mais de 200 pessoas. A relação próxima entre o Irã e o Hamas é vista por Israel como um risco direto à sua segurança.
Resposta
No dia 1º de outubro, o Irã teria lançado cerca de 200 mísseis contra cidades israelenses, incluindo Tel Aviv e Jerusalém. O ataque foi interpretado como retaliação pela morte de Hassan Nasrallah, líder do grupo Hezbollah, em um bombardeio israelense. A maior parte dos mísseis foi interceptada pelos sistemas de defesa israelenses, mas o evento intensificou as tensões entre os dois países.
Direito de defesa
Israel afirmou que o ataque é um exercício de seu direito à autodefesa, e declarou que tanto suas capacidades defensivas quanto ofensivas estão mobilizadas. "Faremos o necessário para defender o Estado de Israel e nosso povo", afirmaram as autoridades militares israelenses. Nos Estados Unidos, o presidente Joe Biden aconselhou Israel a evitar bombardeios em áreas petroleiras ou em instalações nucleares do Irã.