Extrema-direita cristã avança na Alemanha e põe em xeque o futuro do país

O panorama político na Alemanha reflete uma crescente preocupação entre os alemães, apesar do avanço da AfD

Montagem mostra membros de partido da extrema-direita alemã | Montagem/MeioNews
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Nesta segunda-feira (10), os resultados finais das eleições europeias na Alemanha confirmaram a vitória da União Democrata-Cristã (CDU), principal partido de oposição do atual governo, com 30% dos votos, seguido pela legenda de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD), que alcançou 15,9%, representando um avanço significativo em relação ao pleito anterior.

Foto: Sven Hoppe/picture alliance via Getty Images

desafios para a coalizão governamental

Enquanto a CDU celebra sua liderança nas urnas, Friedrich Merz, seu líder conservador, expressou orgulho e gratidão pela confiança dos eleitores. Entretanto, os resultados revelam desafios para a coalizão governamental em Berlim, com o Partido Social Democrata (SPD) registrando seu pior resultado em uma eleição nacional, e os partidos dos Verdes e o Partido Liberal Democrático (FDP) também sofrendo baixas.

avanço da extrema-direita no parlamento alemão

Com a votação encerrada, as pesquisas de boca de urna sugerem que a CDU/CSU deve manter a dianteira no Parlamento Europeu, enquanto a AfD conquistou 16 assentos, um aumento significativo desde 2019. No entanto, a exposição negativa de escândalos recentes pode impactar seu desempenho político.

Alemães manifestando contra o partido Alternativa para a Alemanha (AfD) - Foto: Reprodução

preocupação dos alemães

O panorama político na Alemanha reflete uma crescente preocupação entre os alemães, apesar do avanço da AfD. Pesquisas indicam que 73% consideram o partido uma ameaça à democracia. Apesar das controvérsias, a AfD continua a crescer, destacando-se como o segundo partido mais votado nas intenções para as próximas eleições para o Parlamento Alemão em 2025.

A eleição europeia também serviu como um teste eleitoral para o chanceler federal Olaf Scholz, cujo partido enfrenta desafios diante de questões como a crise na Ucrânia e no Oriente Médio, bem como preocupações econômicas internas. 

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