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EUA trabalham para garantir que armas químicas da Síria não caiam em mãos erradas, afirma Pentágono

Os EUA estão trabalhando para garantir que as armas químicas da Síria não cheguem a grupos indesejados.

Mídia afiliada a rebeldes da Síria divulga vídeo de instalação militar capturada perto de Hama. | Foto: FOR THE SYRIAN REVOLUTION
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Os Estados Unidos estão tomando medidas para evitar que armas químicas da Síria, controladas pelo regime de Bashar al-Assad, cheguem a grupos indesejados, afirmaram autoridades do Pentágono nesta segunda-feira (9).

A vice-secretária de imprensa do Pentágono, Sabrina Singh, destacou que a prioridade dos EUA é garantir que as armas químicas não sejam usadas contra civis ou as forças dos EUA e seus aliados na região. Em entrevista, ela ressaltou que o trabalho está sendo feito por meio de parcerias locais, mas se recusou a fornecer detalhes específicos sobre a localização e a quantidade dessas armas no país.

EUA REFORÇAM PRIORIDADE SOBRE ARMAS QUÍMICAS NA SÍRIA

Singh comentou sobre a importância de impedir que essas armas caiam em "mãos erradas". "Estamos focados na questão das armas químicas", afirmou, lembrando que a Casa Branca também abordou o tema. A vice-secretária de imprensa deixou claro que, embora as forças dos EUA não estejam diretamente envolvidas na busca por essas armas, a segurança da região é uma prioridade máxima.

Ela não forneceu mais informações sobre o estoque de armas químicas ou se os EUA estavam fornecendo inteligência a grupos locais para ajudar na localização dessas armas. A especialista explicou que os EUA têm experiência nesse tipo de operação, trabalhando por meio de parceiros no terreno.

REBELDES SÍRIOS CAPTURAM INSTALAÇÕES MILITARES ESTRATÉGICAS

Em paralelo, a mídia associada a grupos rebeldes sírios divulgou vídeos mostrando a captura de instalações militares importantes na região de Hama. O avanço dos rebeldes tem gerado preocupação sobre o possível descontrole de armamentos estratégicos, incluindo armas químicas.

QUEDA DO REGIME DE ASSAD E POSTURA DOS EUA NA SÍRIA

Apesar da queda rápida do regime de Bashar al-Assad no último fim de semana, a postura dos EUA sobre sua presença na Síria não mudou. Os cerca de 900 militares norte-americanos no país continuam com a mesma missão, segundo Singh.

Ainda que não tenha ocorrido comunicação direta entre os militares dos EUA e o grupo rebelde Hayat Tahrir al-Sham (HTS), a vice-secretária de imprensa indicou que há canais de comunicação indiretos com outros grupos rebeldes.

RÚSSIA

Além disso, os EUA continuam suas comunicações com a Rússia através de uma linha estabelecida recentemente. O regime de Assad, que fugiu para a Rússia com sua família, mantém uma estreita aliança com o Kremlin, o que torna as conversas de interesse para a segurança regional.

Singh concluiu afirmando que a queda do regime de Assad representa "um ato fundamental de justiça", destacando o impacto geopolítico dessa mudança no cenário sírio e mundial.

Com informações da CNN

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