A Meta afirmou que está "comprometida em respeitar os direitos humanos" em resposta à Advocacia-Geral da União (AGU). A empresa, dona do Instagram, Facebook e Threads, justificou que as mudanças feitas nas regras de discurso de ódio e na moderação de conteúdo visam um "equilíbrio" entre liberdade de expressão e segurança.
A empresa reafirma que a substituição do Programa de Verificação de Fatos pelo sistema Notas da Comunidade afetará apenas os EUA, inicialmente.
MUDANÇAS GLOBAIS
As outras medidas anunciadas pela companhia, como a volta da recomendação de conteúdo político pelos algoritmos, são globais.
"Como parte desse processo de construção e lançamento, esperamos publicar mais informações sobre como as Notas da Comunidade funcionarão, incluindo os nossos planos para quaisquer relatórios de transparência relacionados à sua utilização", acrescenta o documento, sobre a substituição do programa de verificação.
PRAZO JUSTO
Na sexta-feira, a AGU enviou notificação extrajudicial com prazo de 72 horas para que a empresa esclarecesse os anúncios feitos por Zuckerberg dias antes, que incluem o fim do programa de checagem de fatos nos EUA e novas diretrizes para o que a big tech considera como discurso de ódio em suas plataformas, que são globais.