Começa a ser julgado garoto de 16 anos que matou a mãe com 94 facadas

O adolescente admite ter “um interesse por facas”.

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Um menino de 17 anos foi ouvido no tribunal nesta quinta-feira acusado de assassinar sua própria mãe com 94 facadas, imobilizando-a logo no início do ataque ao cortar sua medula espinhal, na época ele tinha 16 anos. A mulher foi encontrada caída contra a parede do corredor da casa onde morava.

O adolescente, que admite ter "um interesse por facas", alegou que Leah Whittle foi morta em sua casa em Weymouth, Dorset, na Inglaterra, por uma gangue de "homens misteriosos de Yorkshire, Inglaterra ". O jurados disseram que a mulher recebeu facadas em pontos estratégicos impossibilitando a defesa da vítima.

O adolescente fugiu do local do crime imediatamente. Ao encontrar as amigas, o jovem teria contado uma história mais elaborada, cheia de detalhes e teria pedido para que as garotas não chamassem a polícia, ou a ambulância.

O promotor Richard Smith disse que o adolescente alegou que tinha visto através da porta do banheiro quando vários homens esfaquearam sua mãe até a morte. "Ele descreveu às amigas como ele tinha ido ao banheiro e de lá foi alertado por um barulho de algo acontecendo do lado de fora", relatou o promotor.

Ele acrescentou que na noite do ocorrido o acusado teria falado ao telefone com uma amiga e contado à ela que a mãe seria executada. "O garoto disse à amiga que sua mãe tinha apenas alguns dias para viver. A garota teve a impressão de que a vida de Leah estava em risco. Pessoas misteriosas, de alguma forma relacionadas a seu irmão em Doncaster, estavam prestes a matar a senhora Whittle", afirma Smith. "Estaria ele planejando o assassinato? Ele teve a intenção de tirar a vida da mãe e isso deu a ele uma oportunidade de criar uma história que o encobrisse? Ou foi uma brincadeira adolescente, e depois algo o tirou do sério?", acrescentou o promotor.

Para justificar o sangue no rosto e nas meias quando chegou à casa da amiga, ele disse ter pisado sobre o corpo imóvel de sua mãe para trancar a porta depois que o grupo de assasinos deixaram o local, então ele teria pegado o dinheiro da bolsa, trocado de calça e saído pela janela. Ele afirmou às três amigas que os cortes em suas mãos eram por ter escalado até a rua pelo tubo de drenagem. Mas especialistas forenses encontraram vestígios de sangue dentro do apartamento.

As armas do crime nunca foram recuperadas. O jovem, que não pode ser nomeado por razões legais, nega uma acusação de assassinato entre 19 e 21 de julho.

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