Um dos candidatos à presidência do Equador, Fernando Villavicencio, foi assassinado com três tiros na cabeça após sair de um encontro político na cidade de Quito, nesta quarta-feira (9). A informação foi divulgada pelos meios de comunicação do país. A morte do candidato foi confirmada pelos assessores de Villavicencio. Foram exibidos vídeos que mostram o atentado, que foi publicado em um perfil de Instagram do candidato.
Segundo o jornal "El Universo", as pessoas que estavam presentes no encontro de campanha chegaram a ouvir os disparos e logo perceberam que Villavicencio havia caído no chão. Na terça-feira, o nome de Villavicencio apareceu nas pesquisas em 5º lugar na corrida pela sucessão presidencial.
O Equador está programado para realizar eleições em 20 de agosto, nas quais serão escolhidos o presidente, o vice-presidente e os 137 parlamentares. Em maio, o presidente Guillermo Lasso dissolveu a Assembleia Nacional de oposição para lidar com a "grave crise política e agitação interna".
Essa dissolução resultou na convocação de eleições gerais antecipadas, ocorrendo em meio a um processo de julgamento político para destituir Lasso.
Na última segunda-feria, 7, funcionários do Conselho Nacional Eleitoral chegaram a afirmar que estavam recebendo ameaças de morte. O alerta foi feito pela presidnete do Conselho Nacional Eleitoral, Diana Atamaint. Segundo relatos de Diana, os funcionários públicos "estão expostos a essas circunstâncias, não apenas a receber ameaças, mas também à violência política", como insultos em redes sociais.