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Corpo de Juliana Marins é levado para Bali e deve passar por autópsia nesta quinta-feira (26)

O corpo de Juliana foi alcançado apenas na terça-feira, após um esforço de vários dias e o recuperaram na quarta-feira. Para a família, Juliana poderia ter sido salva se tivesse sido alcançada em algumas horas, e não dias

Corpo de Juliana Marins é levado para Bali e deve passar por autópsia nesta quinta-feira (26) | Foto: Reprodução/ Internet
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Nesta quinta-feira (26/06) corpo da brasileira Juliana Marins será transportado para a ilha de Bali para uma autópsia, para determinar a causa e o horário da morte, conforme divulgado pelas autoridades da indonésias. A jovem foi encontrada morta na terça-feira (24), quase quatro dias após sofrer uma queda durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. Parentes da turista brasileira criticaram a lentidão da operação de resgate e apontaram negligência das autoridades locais, que disseram ter realizado uma reunião para "explicar a eles os desafios" do salvamento.

Segundo a vice-governadora da província de West Nusa Tenggara, Indah Dhamayanti Putri, a autopsia acontecerá em Bali, pois é a opção mais próxima. Eles querem saber o horário da morte. Juliana, tinha 26 anos, desapareceu no sábado no segundo maior vulcão da Indonésia, localizado na ilha de Lombok. Depois que autoridades localizaram seu corpo imóvel com um drone, o clima desafiador e o terreno acidentado, prejudicaram o resgate.

O corpo de Juliana foi alcançado apenas na terça-feira, após um esforço de vários dias e o recuperaram na quarta-feira. A família acredita que Juliana poderia ter sido salva se tivesse sido alcançada em algumas horas, e não dias. "Juliana sofreu uma grande negligência por parte da equipe de resgate. Se a equipe tivesse chegado até ela dentro do prazo estimado de 7h, Juliana ainda estaria viva", descreveu a família na quarta-feira em uma conta do Instagram que acumula mais de um milhão de seguidores.

Fotos de Juliana Marins durante trilha no Monte Rinjani — Foto: Instagram 

Em uma mensagem publicada nesta quinta-feira, os familiares agradeceram aos voluntários que se dispuseram a colaborar para que o processo de resgate de Juliana fosse agilizado. "Juliana merecia muito mais! Agora nós vamos atrás de justiça por ela, porque é o que ela merece! Não desistam de Juliana!", destaca a mensagem.

JUSTIFICATIVAS À FAMÍLIA

Na noite de quarta-feira (25), o diretor da agência nacional de busca e salvamento da Indonésia, Mohammad Syafii, afirmou que se reuniu com a família de Juliana para explicar os desafios do resgate. Relatos iniciais de que Juliana foi ouvida gritando após a queda provocaram a especulação de que ela estaria viva horas após o acidente. Mas um drone a localizou sem se movimentar na segunda-feira, e as autoridades locais informaram que a operação de resgate foi adiada devido ao terreno íngreme e ao mau tempo.

O caso provocou uma comoção no Brasil. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou nas redes sociais que recebeu a notícia da morte de Juliana "com muita tristeza". A ilha de Lombok é um destino turístico conhecido por suas praias paradisíacas e paisagens verdes, e muitos visitantes tentam escalar o Monte Rinjani, o segundo vulcão mais alto da Indonésia, atraídos por sua vista panorâmica. Em 2018, centenas de trilheiros e guias ficaram bloqueados por deslizamentos de terra na montanha depois que um terremoto de magnitude 6,4 sacudiu a ilha. Ao menos 17 pessoas morreram, inclusive uma na montanha.

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