Uma operação deflagrada pela Polícia Federal (PF) e pela Controladoria-Geral da União (CGU) revelou um esquema bilionário de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Realizada nesta quarta-feira (23), a ação resultou na apreensão de carros de luxo — incluindo uma Ferrari e um Rolls-Royce — além de joias, quadros, relógios e grandes quantias em dinheiro vivo, em real e moeda estrangeira. O rombo estimado pode chegar a R$ 6,3 bilhões. 💸🚨
Descontos indevidos
As investigações apontam que, entre 2019 e 2024, ao menos 11 entidades associativas teriam aplicado descontos indevidos em benefícios de aposentados e pensionistas, sem consentimento dos titulares. Os mandados de busca, apreensão e prisão foram cumpridos em 13 estados e no Distrito Federal, com apreensões nos estados de São Paulo, Paraná e Ceará.
Inusitado
Um dos alvos da operação chamou atenção pelas cifras: em uma única residência, foram recolhidos carros avaliados em mais de R$ 15 milhões. “Isso por si só aponta a gravidade daquilo que estamos falando”, afirmou o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, que classificou a investigação como um "tiro certo" no esquema.
O que já aconteceu?
O escândalo custou o cargo do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, que foi afastado e posteriormente demitido. Outros cinco servidores públicos também são investigados e seis pessoas já foram presas até o momento. A PF continua rastreando operadores financeiros e destinatários finais dos valores desviados. 🛡️💰
Ostentação
As imagens divulgadas pela Polícia Federal revelam o tamanho da ostentação dos envolvidos: joias, relógios de grife e carros de altíssimo padrão. Um retrato de luxo financiado à custa de milhares de beneficiários do INSS, muitos dos quais vivem com o mínimo necessário. Um duro lembrete da urgência em blindar os cofres públicos contra a corrupção. (Com informações do G1)