DESIGN E ESPAÇO INTERNO
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Em termos de design a Maverick talvez não agrade a todo mundo, mas com certeza vai conquistar quem curte uma picape. Quem conhece as grandalhonas vendidas lá fora vai reconhecer de cara o mesmo visual que existe na Ford F-150 e na nova geração da Ranger - que ainda não chegou aqui.
O estilo quadradão dá um aspecto mais bruto do que a picape parecer ter, reforça o estilo que quer passar a ideia de "sirvo para o trabalho pesado, sim".
Por dentro, a picape apostou em um estilo quase o contrário do que se vê por fora. Ela tem uma pegada mais jovem, com funcionalidades inteligentes como os espaços nas portas que acomodam sem dificuldade garrafas d'água de até 1 litro.
Se aqui ela é cara e tem uma pegada de veículo de lazer/luxo, no seu principal mercado, os EUA, ela tem versões básicas e rodas de aço de trabalho, o que justifica o interior feito basicamente de plástico.
Apesar disso, tem um acabamento interessante e combinação de cores que acabam "escondendo" o fato de ser um carro de R$ 235 mil com interior todo de plástico, sem um emborrachado ou o famoso "soft touch" - aquele acolchoado que reveste o painel.
Em relação ao espaço, quem já esteve na Toro consegue ver como a Maverick melhorou esse quesito. Inclusive porque ela precisa agradar ao consumidor norte-americano, fisicamente maior que a média do brasileiro.
Por isso, o espaço para as pernas de quem vai na frente é ótimo. Quem vai atrás também não sofre e tem bom espaço para as pernas e também para os ombros, mesmo quando há três ocupantes. O espaço para a cabeça também é bom, já que banco traseiro é baixo.
Quando comentamos que a Maverick conseguiu melhorar diversos aspectos que a Toro trouxe, não é à toa. Na picape da Fiat, sob o banco do passageiro há um espaço para pequenos objetos, enquanto na da Ford toda a parte inferior do assento traseiro é um "porta-objetos" que acomoda grandes itens.