O proprietário de uma fábrica no estado da Luisiana, nos Estados Unidos, surpreendeu seus colaboradores ao distribuir um bônus total de US$ 240 milhões — cerca de R$ 1 bilhão — entre 540 funcionários. A iniciativa ocorreu após a venda da empresa por US$ 1,7 bilhão, em um gesto que chamou atenção pelo impacto financeiro e social.
Em entrevista ao The Wall Street Journal, Graham Walker, ex-CEO da Fibrebond, revelou que uma das condições impostas para a negociação foi a destinação de pelo menos 15% do valor da venda aos empregados, incluindo aqueles que não possuíam participação acionária na companhia.
Pagamentos milionários aos funcionários
O acordo, fechado no início de 2025, garantiu aos trabalhadores em regime integral uma média de US$ 443 mil por pessoa, valor que será pago de forma parcelada ao longo de cinco anos, como parte do plano definido na venda da empresa.
Os repasses começaram em junho deste ano, e, segundo Walker, a reação dos funcionários foi marcada por surpresa e emoção. Alguns chegaram a duvidar da veracidade do anúncio, acreditando inicialmente que se tratava de uma brincadeira.
Os bônus foram estruturados como prêmios de retenção, com pagamentos anuais condicionados à permanência dos funcionários na empresa durante o período estipulado. De acordo com o ex-CEO, essa exigência foi essencial para assegurar a estabilidade das operações após a mudança de controle da companhia.