Quem via Neymar aplaudindo a torcida do PSG após as partidas talvez não soubesse o que estava por trás desse gesto. De acordo com o ex-jogador de futebol Lewis Bryon, o brasileiro tinha uma cláusula milionária em seu contrato com o clube francês que o incentivava a criar uma conexão com os torcedores. Essa informação foi revelada por Bryon em uma entrevista ao podcast Ball Talk.
Bryon, de 23 anos, contou que Neymar recebia um bônus de 200 mil euros (aproximadamente R$ 1,22 milhão) cada vez que aplaudia a torcida do Paris Saint-Germain. A informação foi transmitida a Bryon de forma sigilosa por um membro da equipe do PSG, cuja identidade não foi revelada. O ex-jogador detalhou que a cláusula foi incluída porque Neymar tinha a reputação de não se envolver profundamente com o clube.
O valor do bônus que Neymar recebia a cada aplauso foi destacado por Bryon, que explicou que o objetivo da cláusula era justamente melhorar a imagem do jogador perante os fãs do PSG. "Ele disse que o Neymar tinha essa cláusula em seu contrato para incentivar uma interação maior com os torcedores, que estavam percebendo uma falta de vínculo com o clube", explicou o ex-atleta.
Neymar chegou ao PSG em 2017, com um contrato de cinco temporadas, e rapidamente se tornou o jogador mais caro da história do futebol. A transação foi avaliada em 222 milhões de euros (cerca de R$ 821 milhões na época), uma quantia astronômica que colocou o brasileiro em evidência mundial. Durante sua passagem, ele alcançou grandes feitos com o time francês, mas também enfrentou críticas pela sua postura em campo.
Após seis anos no PSG, Neymar decidiu deixar o clube em agosto de 2023 e se transferir para o Al-Hilal, da Arábia Saudita. Sua saída do PSG marcou o fim de uma era, mas também foi uma transição para novos desafios em um campeonato diferente, no qual o brasileiro busca se reerguer e continuar sua carreira de sucesso.
Por outro lado, Lewis Bryon iniciou sua trajetória no futebol ainda criança, atuando pelo Crystal Palace. No entanto, sua carreira foi interrompida precocemente devido a uma série de lesões que o afastaram dos campos. Aos 23 anos, Bryon optou por encerrar a carreira e agora segue trabalhando como treinador em academias de futebol, onde compartilha sua experiência com as novas gerações de atletas.