Taxa de desemprego no Brasil cai para 7,4% em 2023, menor patamar desde 2014

Segundo o IBGE, a população desocupada média em 2023 foi de 8,5 milhões de pessoas, representando uma redução de 17,6% em relação ao ano anterior

Desemprego no Brasil | Agência Brasil
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A taxa média de desemprego no Brasil em 2023 atingiu 7,8%, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua divulgada nesta quarta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse é o menor patamar desde 2014, quando a taxa foi de 7%. O resultado marca uma desaceleração em relação aos números de 2022, que registraram uma taxa média de desemprego de 9,3%.

Segundo o IBGE, a população desocupada média em 2023 foi de 8,5 milhões de pessoas, representando uma redução de 17,6% em relação ao ano anterior. Em contrapartida, a população ocupada média atingiu 100,7 milhões de pessoas, estabelecendo um novo recorde na série histórica do IBGE, com um aumento de 3,8% em comparação a 2022. O nível médio de ocupação cresceu 1,6 ponto percentual, chegando a 57,6% em 2023.

Quanto ao tipo de emprego, os empregados com carteira de trabalho assinada alcançaram um recorde histórico de 37,7 milhões de pessoas, representando um aumento de 5,8%. Os empregados sem carteira assinada no setor privado totalizaram 13,4 milhões de pessoas em média, também estabelecendo um recorde e apresentando um crescimento de 5,9%.

Os trabalhadores domésticos foram em média 6,1 milhões de pessoas, registrando um aumento de 6,2%. Por outro lado, a população desalentada teve uma média de 3,7 milhões de pessoas, indicando uma redução de 12,4%.

Desemprego no último trimestre de 2023

No último trimestre de 2023, encerrado em dezembro, a taxa de desocupação foi de 7,4%, representando uma queda de 0,3 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, entre julho e setembro. Este é o menor índice trimestral desde janeiro de 2015.

Com os resultados deste trimestre, o número absoluto de desocupados teve uma redução de 2,8%, atingindo 8,1 milhões de pessoas, marcando o menor contingente desde março de 2015.

A população ocupada no último trimestre atingiu um recorde de 101 milhões de pessoas, representando um aumento de 1,1%. O percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar foi estimado em 57,6%, indicando um aumento de 0,5 ponto percentual no trimestre.

A renda real habitual permaneceu estável em relação ao trimestre anterior, chegando a R$ 3.032. No ano, houve um crescimento de 3,1%. A massa de rendimento real habitual foi estimada em R$ 301,6 bilhões, estabelecendo mais um recorde da série histórica do IBGE, com um aumento de 2,1% em relação ao trimestre anterior e de 5% na comparação anual.

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