Sem taxa extra: Aneel confirma bandeira verde para tarifas de energia em abril

Criadas em 2015 pela ANEEL, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica.

Bandeira verde para contas de energia | Marcelo Camargo/Agência Brasil Bandeira verde para contas de energia | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) manteve a bandeira verde para o próximo mês de abril para todos os consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Desta forma, não haverá cobrança extra sobre a conta de luz.

O que aconteceu

Desde o mês de dezembro, a conta de luz está sem essas taxas. De acordo com a Aneel, a bandeira verde foi escolhida devido às condições favoráveis de geração de energia, com os reservatórios das usinas hidrelétricas em níveis satisfatórios.

“Desde dezembro de 2024, a bandeira tarifária permanece verde, refletindo as condições favoráveis de geração de energia no país. Mesmo com a transição do período chuvoso para o seco, a geração de usinas hidroelétricas, mais barata que a geração térmica, continua em níveis estáveis", confirma a agência.

Bandeiras 

Criadas em 2015, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o SIN gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.

Funcionamento

Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos de R$ 1,885 (bandeira amarela), R$ 4,463 (bandeira vermelha patamar 1) e R$ 7,877 (bandeira vermelha patamar 2) a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. De setembro de 2021 a 15 de abril de 2022, vigorou uma bandeira de escassez hídrica de R$ 14,20 extras a cada 100 kWh.

Sin

O Sistema Interligado Nacional é dividido nos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. Praticamente todo o país é coberto pelo SIN. A exceção são algumas partes de estados da Região Norte e de Mato Grosso, além de todo o estado de Roraima. Atualmente, há 212 localidades isoladas do SIN, nas quais o consumo é baixo e representa menos de 1% da carga total do país. A demanda por energia nessas regiões é suprida, principalmente, por térmicas a óleo diesel. (Agência Brasil)

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