RS vai precisar de R$ 1 bilhão para recuperar o setor de turismo

Eduardo Leite disse que o setor de turismo preocupa por ser uma atividade que envolve muitos empregos.

Governador Eduardo Leite em reunião com ministro do Turismo | Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
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O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, disse nesta quarta-feira (22) que serão necessários cerca de R$ 1 bilhão para recuperar o setor turístico estadual e defendeu a reedição de um benefício federal semelhante ao Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, lançado em 2020 para minimizar os prejuízos econômicos da pandemia de covid-19 e evitar demissões.

Setor preocupa

Em reunião com o ministro do Turismo, Celso Sabino, e o presidente da Embratur, Marcelo Freixo,  o governador afirmou que o turismo é um dos temas que preocupa, por ser uma atividade que o estado tem bocação e que envolve muitos empregos em áreas atingidas pelas fortes chuvas.

Mais dinheiro

Leite mencionou que, embora o Ministério do Turismo tenha se disposto a liberar R$ 100 milhões via Fungetur, além de mais R$ 100 milhões em seguida, ainda serão necessários mais recursos. “Em conversa com o trade turístico, vemos a necessidade de chegar até R$ 1 bilhão”, afirmou o governador.

Fundo

O Fungetur, um fundo especial de empréstimo vinculado ao Ministério do Turismo, possui taxas de juros atrativas, com carência de até cinco anos e prazo de pagamento de até 12 anos. Para o Rio Grande do Sul, esses prazos foram ampliados e os pagamentos dos financiamentos foram suspensos por seis meses, conforme informado pelo ministro Celso Sabino.

O que diz o MTur

Além dos aportes já mencionados, o ministro Sabino explicou que uma portaria inédita foi editada para que os recursos do Fungetur sejam usados exclusivamente no Rio Grande do Sul, visando socorrer empreendedores do setor turístico afetados pelos eventos climáticos extremos. “Todos os que adquiriram financiamento através do Fungetur terão mais seis meses de fôlego”, acrescentou.

Benefício emergencial

Durante a reunião, Leite também defendeu a criação de um benefício emergencial para manutenção de empregos e renda, similar ao concedido durante a pandemia. Ele argumentou que esta medida é fundamental para evitar demissões em massa no setor turístico, impactado pelas rodovias bloqueadas e o principal aeroporto do estado inoperante. Além disso, propôs a isenção do IPI para artigos da linha branca, reduzindo os custos de renovação de equipamentos em restaurantes, hotéis e pousadas.

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