O Ibovespa, que é o principal índice acionário da Bolsa de Valores brasileira, alcançou um marco histórico nesta segunda-feira (18/12), superando os 131 mil pontos. Enquanto isso, o dólar, apesar de uma oscilação inicial, apresentou uma queda de 0,65%, chegando a R$4,904. Com uma agenda econômica mais tranquila no dia e a aproximação do final do ano, os mercados globais testemunharam uma redução no volume de negócios.
As projeções para as taxas de juros nos Estados Unidos para o próximo ano continuam a influenciar os investidores estrangeiros. Logo depois de novas declarações dos dirigentes do Federal Reserve (Fed), que optaram por manter as taxas inalteradas, as atenções agora se voltam para o possível início de um ciclo de cortes nos juros americanos.
O patamar atingido nesta segunda-feira representa um recorde para o Ibovespa, superando o valor anterior registrado na última quinta-feira (14/12), quando encerrou o dia em 130.842 pontos. Atualmente, o Ibovespa exibe um crescimento de 3% no último mês, com uma variação positiva de 19,52% acumulada ao longo de 2023. Considerando as últimas 52 semanas, equivalente a um ano, o índice registra um crescimento de 27,51%.
Entre as ações de maior destaque neste dia, ALPA4, da Alpargatas SA, liderou com um aumento de 6,03%, seguida por BRKM5F, da Braskem, com 4,01%, NTCO3, da Natura, com 3,9%, e RECV3, da Petroreconcavo SA, com 3,8%.
As ações da Petrobras (PETR3) apresentaram um crescimento de 1,81%, fechando o dia a R$38,27, em linha com a valorização do petróleo nos mercados internacionais.
Com relação ao dólar comercial, que começou o dia em R$4,95, experimentou oscilações, variando entre R$4,93 e R$4,94 durante a metade do dia. Ao final, a moeda registrou uma considerável queda de 0,65%, encerrando o dia em R$4,90.