SEÇÕES

Ibovespa bate recorde histórico aos 140 mil pontos; dólar também avança

A atenção do mercado internacional segue voltada para o recente rebaixamento da nota de crédito dos Estados Unidos.

Dólar também registrou alta | Foto: Agência Brasil
Siga-nos no

O Ibovespa encerrou o pregão desta terça (20) em alta e alcançou um marco inédito: fechou aos 140 mil pontos pela primeira vez na história. O desempenho positivo do principal índice da bolsa brasileira foi impulsionado pelo otimismo com o noticiário corporativo e pelo acompanhamento atento das falas de autoridades do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos.

Dólar

📈 Enquanto isso, o dólar também avançou, encerrando o dia cotado a R$ 5,6692, com alta de 0,26%. Na máxima do dia, a moeda norte-americana chegou a R$ 5,6831. No acumulado, a variação foi modesta: alta de 0,01% na semana, queda de 0,14% no mês e perda de 8,26% no ano.

Contexto

A atenção do mercado internacional segue voltada para o recente rebaixamento da nota de crédito dos Estados Unidos. A agência Moody’s retirou o selo máximo de confiança da maior economia do mundo, reduzindo a classificação de "AAA" para "AA1", com mudança na perspectiva de “negativa” para “estável”. O motivo, segundo a agência, é o avanço preocupante da dívida pública americana.

Alerta

O rebaixamento acendeu um alerta entre investidores, que agora buscam pistas sobre como o Fed irá reagir à deterioração fiscal dos EUA. As próximas decisões sobre juros estão no centro das atenções, em especial após novas declarações de dirigentes da autoridade monetária.

Incertezas

Nesta terça, Alberto Musalem, presidente da unidade do Fed em St. Louis, afirmou que as incertezas políticas relacionadas ao presidente Donald Trump podem impactar a economia americana e provocar alta nos preços. A fala reforçou a cautela do mercado, dividido entre diferentes visões dentro do próprio Fed.

Cortes nos juros

A expectativa predominante entre os analistas é de que o banco central dos EUA realize pelo menos dois cortes na taxa de juros, de 0,25 ponto percentual cada, ainda neste ano. O primeiro movimento é aguardado para setembro, mas o cenário segue volátil e sujeito às decisões políticas e comerciais envolvendo Washington e Pequim. (Fonte: G1)

Tópicos
Carregue mais
Veja Também