Haddad afirma que mercado aposta em corte expressivo da Selic: até 0,75%

A inflação surpreendeu no mês de julho, o que intensificou as especulações sobre um corte mais substancial na taxa básica de juros

Otimismo na Fazenda | Diogo Zacarias
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O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT-SP), demonstrou confiança na perspectiva de uma redução na taxa básica de juros, a Selic, cujo anúncio é aguardado para a noite desta quarta-feira (02), pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Haddad compartilhou que há uma parcela do mercado financeiro que está apostando em um corte de até 0,75% na taxa.

Durante entrevista ao programa "Bom Dia, Ministro", da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Haddad ressaltou que a expectativa geral é que haja um corte na taxa Selic, e que a inclinação do mercado atualmente parece estar mais inclinada em torno de um corte de 0,50%. Ele também mencionou que há analistas que estão apostando em um corte mais substancial de 0,75%, e ele acredita que as perspectivas são favoráveis nesse sentido.

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O ministro enfatizou que a queda da inflação e a diminuição do dólar são fatores que respaldam a possibilidade de redução da taxa básica. Além disso, Haddad observou que "nenhum economista com reputação" espera que a taxa Selic seja mantida inalterada.

Atual patamar da Selic

Atualmente fixada em 13,75% ao ano desde agosto de 2022, a taxa Selic está suscitando debates sobre a possibilidade de seu primeiro corte em três anos, desde agosto de 2020. A inflação surpreendeu no mês de julho, o que intensificou as especulações sobre um corte mais substancial na taxa.

Os especialistas mais otimistas apontam para uma possível redução de 0,50 ponto percentual, levando a Selic para 13,25% ao ano. A prévia de julho (IPCA-15) indicou uma deflação de 0,07% no mês, o que, para alguns, justifica uma redução mais expressiva na Selic.

No entanto, há análises mais cautelosas, tendo em vista o histórico e a postura do Banco Central (BC). Nesse contexto, alguns analistas consultados acreditam que o cenário mais provável é um corte de 0,25 ponto percentual, levando a Selic para 13,5%, considerando as últimas comunicações e a abordagem cautelosa adotada pela entidade monetária.

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