O Presidente da República em exercício e Ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, decidiu por ampliar por mais 15 dias a exclusividade do programa de incentivo à venda de carros populares para pessoas físicas. A decisão, de acordo com fontes confiáveis do Governo Federal, será publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) ainda nesta terça-feira, 20.
De acordo com balanço divulgado pelo governo na última sexta-feira, dia 16,o programa já tinha consumido R$ 320 milhões, o equivalente a 64% do montante total disponibilizado pelo Poder Executivo, que era R$ 500 milhões. Uma medida provisória (MP) foi emitida em 6 de junho, estabelecendo o programa de descontos para carros de até R$ 120 mil e determinando que os benefícios seriam exclusivos para pessoas físicas nos primeiros 15 dias de sua vigência.
Esse prazo se encerraria a partir de quarta-feira, 21 de junho, quando empresas e locadoras de veículos poderiam solicitar às montadoras a compra de carros populares com os descontos. Segundo informações obtidas, Alckmin optou por prorrogar o prazo por mais 15 dias, depois que recebeu informações de que as vendas de veículos têm aumentado, indicando que ainda há demanda por parte das pessoas físicas.
Um balanço divulgado pelo governo na sexta-feira, 16 de junho, revelou que o programa já consumiu R$ 320 milhões, o que corresponde a 64% do montante total disponibilizado pelo Executivo, que é de R$ 500 milhões. Em relação aos ônibus e caminhões, a exclusividade para motoristas autônomos e pequenas empresas pelos primeiros 15 dias se encerrará nesta quarta-feira, quando as grandes empresas poderão usufruir dos benefícios.
O governo do Presidente Lula lançou um pacote para reduzir o custo de carros populares. A proposa iniciar eram carros negociados até o valor de R$ 120 mil. No entanto, nos últimos dias, o governo decidiu incluir no pacote caminhões e ônibus. Para isso, uma Medida Provisória foi assinada para a implementação dos benefícios e também para que as montadoras possam aplciar os descontos a partir da norma.
À época do lançamento do pacote, o Governo esclareceu que a medida era transitória e a previsão era durar quatro meses, até que a taxa de juros venha a cair. "Esperamos que daqui poucos meses os juros caiam e o crédito fique mais acessível", afirmou em entrevista no Palácio do Planalto.