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Fundador do Nubank amplia liquidez com venda bilionária e aproveita isenção fiscal no Uruguai

Em agosto, David Vélez se desfez de 33 milhões de ações Classe A por US$ 435,6 milhões, algo próximo de R$ 2,35 bilhões no câmbio da época

David Vélez, fundador do Nubank | Foto: Reprodução
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David Vélez, fundador do Nubank, voltou a vender uma parte de suas ações em 2025. Em agosto, ele se desfez de 33 milhões de ações Classe A por US$ 435,6 milhões, algo próximo de R$ 2,35 bilhões no câmbio da época.

A venda representou 3,5% da sua fatia na companhia e, segundo o Nubank, fez parte do seu planejamento patrimonial. Foi a terceira operação desse tipo desde o IPO, em 2021.

MUDANÇA DE PAÍS 

Vélez deixou o Brasil em 2022 e fixou residência no Uruguai. Motivos pessoais podem ter pesado essa decisão, como segurança, qualidade de vida e a língua espanhola (Vélez é colombiano). Mas o fator tributário é impossível de ignorar.

No Brasil, o imposto sobre ganho de capital começa em 15% e chega a 22,5% para operações acima de R$ 30 milhões.

No Uruguai, o cenário é outro. O país oferece a novos residentes 10 anos de isenção sobre rendimentos de fonte estrangeira. Depois disso, as alíquotas seguem mais baixas que as brasileiras e não há imposto sobre herança.

Na prática, ao mudar de residência, Vélez optou por um regime tributário muito mais leve e previsível.

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