Fazenda sinaliza mudança na MP do PIS/Cofins para evitar alta dos combustíveis

O aumento, previsto entre 4 a 11 centavos por litro, dependerá do repasse para os consumidores, já que a medida limita o uso desses créditos pelas empresas

Ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento) | Reprodução
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A medida provisória que restringe os créditos do PIS e da Cofins, anunciada pelo governo federal, tem potencial para alterar o preço da gasolina, do etanol e do diesel a partir da próxima terça-feira (11), alertam distribuidoras e representantes de postos de combustíveis.

Dario Durigan, Roberto Campos Neto, Aloizio Mercadante e André Esteves durante painel no fórum do Grupo Esfera - Foto: Divulgação

aumento em números

O aumento, previsto entre 4 a 11 centavos por litro, dependerá do repasse para os consumidores, já que a medida limita o uso desses créditos pelas empresas para compensar outros tributos. A mudança foi implementada para compensar a desoneração da folha salarial em setores-chave da economia.

Fazenda sinaliza alterar a MP

Apesar do anúncio de reajuste, o Ministério da Fazenda se mostra aberto a modificar a MP, reconhecendo as preocupações e os impactos nos preços dos combustíveis. Empresas e representantes setoriais já se mobilizam para contestar a medida, visando evitar o repasse dos custos extras aos consumidores.

Fernando Haddad (Fazenda) e Roberto Campos Neto (Banco Central) - Foto: Reprodução

A repercussão negativa da medida no setor empresarial e as pressões para uma revisão são evidentes. A MP enfrenta resistência no Congresso e entre os empresários, que questionam sua constitucionalidade e os potenciais danos econômicos. O diálogo entre governo, mercado e Congresso torna-se essencial para evitar consequências indesejadas para o bolso do consumidor.

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