Entenda por que os supermercados bombaram e as roupas encalharam no Natal

Esse fenômeno é impulsionado pelo desejo das pessoas de preparar refeições especiais durante o período festivo

Supermercados registram alta entre os destinos de compra | Reprodução
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Um estudo realizado pela Cielo, entre os dias 19 e 25 de dezembro de 2023, revela que o brasileiro está cada vez mais longe das lojas físicas, realizando suas compras de forma online. Os dados da pesquisa mostram que o e-commerce teve uma alta de 2,4%, enquanto o comércio presencial, apenas 1%.

Os números apresentados são considerados positivos, no entanto, sem uma expressiva evolução. Entre os segmentos com maior crescimento, estão os de supermercados e hipermercados, com 6,3%, o que demonstra que os brasileiros mudaram a opção de compra durante as festas de fim de ano, preferindo itens para alimentação. 

Durante o período de Natal, é comum observar um considerável aumento nas compras nos supermercados, marcado por uma atmosfera festiva e a busca por ingredientes e produtos especiais para as celebrações. Esse fenômeno é impulsionado pelo desejo das pessoas de preparar refeições especiais, confraternizar com familiares e amigos, além de presentear seus entes queridos.

O setor que registrou o desempenho mais desfavorável durante o período de Natal foi o "varejo alimentício especializado", experimentando uma queda de 3,1%. Esta categoria abrange padarias, docerias, lojas de bebidas e confeitarias. Em segundo lugar, destacam-se os artigos de vestuário e esportivos, que apresentaram uma redução de 1,8%. Também enfrentaram dificuldades no final de 2023 os segmentos de alimentação, que incluem bares e restaurantes, assim como móveis e eletrodomésticos.

Confirma a lista dos setores e seus desempenhos em 2023

  • Supermercados e hipermercados: + 6,3%
  • Cosméticos e higiene pessoal: + 4,2%
  • Turismo e transporte: + 2,6%
  • Drogarias e farmácias: + 2,4%
  • Óticas e joalherias: + 0,5%

Os setores do varejo com pior desempenho no Natal de 2023

  • Varejo alimentício especializado: – 3,1%
  • Vestuários e artigos esportivos: – 1,8%
  • Alimentação, bares e restaurantes: – 1,3%
  • Móveis e eletrodomésticos: – 1,3%

(Com informações do Metrópoles)

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