Dólar encerra o dia a R$ 6,09 após bater R$ 6,20; bolsa sobe

O Banco Central realizou duas intervenções importantes ao longo do dia, vendendo um total de US$ 3,287 bilhões.

Dólar fecha estável após bater R$ 6,20 | Valter Campanato/Agência Brasil Dólar fecha estável após bater R$ 6,20 | Valter Campanato/Agência Brasil
Siga-nos no Seguir MeioNews no Google News

Depois de um dia turbulento no mercado financeiro, o dólar comercial encerrou a sessão desta terça-feira (17) praticamente estável, vendido a R$ 6,096, com leve alta de 0,02%. Durante a manhã, a cotação chegou a bater R$ 6,20, mas recuou após intervenções do Banco Central (BC) e declarações positivas do presidente da Câmara, Arthur Lira, sobre o pacote de corte de gastos.

Intervenção

Banco Central realizou duas intervenções importantes ao longo do dia, vendendo um total de US$ 3,287 bilhões. A primeira ocorreu pela manhã, quando foram vendidos US$ 1,272 bilhão, e a segunda, de US$ 2,015 bilhões, veio após a moeda atingir o pico de R$ 6,20 ao meio-dia. As atuações conseguiram conter a escalada do dólar, que chegou a cair para R$ 6,06 durante a tarde.

Bolsa 

No mercado de ações, o clima foi mais ameno. O Ibovespa, principal índice da B3, fechou em alta de 0,92%, aos 124.698 pontos. A bolsa recuperou parte das perdas registradas nos últimos três pregões, depois de alcançar, na segunda-feira (16), o menor nível desde o final de junho.

Resposta

A reação positiva do mercado veio após Arthur Lira afirmar que pretende iniciar a votação do pacote de corte de gastos do governo ainda nesta terça-feira. A declaração foi reforçada pela ida do secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, ao Congresso para negociar as medidas com deputados, o que aumentou o otimismo quanto à aprovação antes do recesso parlamentar, previsto para sexta-feira (20).

Medidas

Com a instabilidade recente no câmbio, o Banco Central intensificou sua atuação em dezembro, vendendo US$ 12,760 bilhões das reservas internacionais. Esse montante inclui leilões à vista e operações de linha e representa a maior intervenção desde março de 2020, no início da pandemia de covid-19. (Com informações da Agência Brasil)

Carregue mais
Veja Também
Tópicos
logo do meio.com