O dólar teve forte alta nesta sexta-feira (4) e fechou cotado a R$ 5,83, num avanço de 3,68% em relação ao real. É a maior alta diária da moeda desde abril de 2022. A disparada veio na esteira do anúncio do governo chinês de que vai retaliar as tarifas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump. 🌐
Mercado de ações
Segundo o G1, o Ibovespa caiu Durante o pregão, o dólar chegou a ser negociado a R$ 5,84. Ao mesmo tempo, o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira (B3), caiu 2,96%, acompanhando o pessimismo global. Essa é a maior queda do índice desde dezembro do ano passado. 📉
Causa
O estopim para a turbulência foi o tarifaço anunciado por Trump na quarta-feira (2). Produtos chineses agora enfrentam uma taxação total de 54% para entrar nos EUA — somando os 34% recém-impostos aos 20% anteriores. A Ásia, especialmente a China, foi a mais afetada.
Resposta da China
Pequim respondeu à altura: tarifas de 34% sobre todos os produtos americanos e novas restrições à exportação de terras raras — minerais estratégicos para a produção de tecnologia avançada, como chips. 🧪💻
Incerteza no mercado
O temor dos mercados é que essa escalada vire uma guerra comercial global. Se mais países adotarem medidas similares, o risco de inflação e recessão em escala mundial aumenta. Para os EUA, a expectativa é de aumento nos preços e queda no consumo, o que pode mergulhar o país numa recessão. Diante do cenário de incerteza, investidores correram para o dólar, considerado porto seguro em tempos turbulentos. O reflexo foi sentido nas bolsas do mundo todo, que fecharam mais um dia no vermelho. 🌍📉