Dólar cai para R$ 4,85 e chega ao menor valor de 2024

O dólar comercial fechou a sexta-feira (12) sendo negociado a R$ 4,857, registrando uma queda de R$ 0,034 (-0,37%).

Dólar atinge o menor índice do ano | Valter Campanato/Agência Brasil
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Em uma jornada marcada pelo otimismo nos mercados internacionais, o dólar experimentou sua segunda queda consecutiva, atingindo o menor valor do ano. A bolsa de valores, por sua vez, interrompeu uma sequência de três quedas e encerrou o dia com leve alta. O dólar comercial fechou a sexta-feira (12) sendo negociado a R$ 4,857, registrando uma queda de R$ 0,034 (-0,37%). 

Apesar de ter iniciado o dia em alta, a moeda reverteu sua trajetória após a abertura dos mercados norte-americanos, chegando a ser vendida a R$ 4,83 no ponto mais baixo do dia. Com esse desempenho, a moeda norte-americana atingiu seu menor patamar desde 28 de dezembro. No acumulado de janeiro, entretanto, o dólar apresenta uma pequena valorização de 0,08%.

No segmento de ações, a sessão registrou ganhos, impulsionados principalmente pelas ações de petroleiras e mineradoras. O índice Ibovespa, da B3, encerrou o dia com 130.988 pontos, representando um avanço de 0,26%. Apesar do aumento no último dia da semana, o índice fechou a semana com uma perda de 0,72%.

A divulgação de dados econômicos contraditórios nos Estados Unidos gerou turbulências nos mercados globais ao longo da semana. Enquanto a inflação ao consumidor na economia norte-americana ficou acima do esperado na quinta-feira (11), os números da inflação ao produtor, divulgados nesta sexta-feira, vieram abaixo das expectativas.

Esses dados causaram oscilações nas expectativas do mercado em relação às ações do Federal Reserve (Fed), o Banco Central norte-americano. A alta na inflação ao consumidor levou investidores a apostarem que o corte nas taxas de juros nos Estados Unidos só ocorreria em maio. 

No entanto, os dados mais baixos da inflação ao produtor aumentaram a possibilidade de que essas reduções comecem já em março. Essas mudanças nas expectativas afetam a dinâmica global, atraindo capitais para países emergentes, como o Brasil, o que resulta na queda do dólar e impulsiona a bolsa de valores.

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