Dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelaram as 10 cidades mais ricas da região Norte do Brasil, com base no Produto Interno Bruto (PIB) dos Municípios de 2020. Os resultados destacam o potencial econômico e a prosperidade de algumas localidades, trazendo surpresas interessantes.
No topo da lista encontra-se Manaus, capital do estado do Amazonas. A cidade se destaca como a mais bem colocada, com um PIB de R$ 91,768 bilhões. Essa posição privilegiada pode ser atribuída, em grande parte, à presença da Zona Franca de Manaus, uma área de desenvolvimento econômico que abrange a cidade e seus arredores.
Em uma posição surpreendente, em segundo lugar, está Parauapebas, município localizado no estado do Pará, com um PIB de R$ 38,014 bilhões. Embora não seja uma capital, Parauapebas se destaca por ser uma das principais produtoras de minério de ferro do país, impulsionando sua economia.
A capital do Pará, Belém, conquista a terceira posição no ranking regional, com um PIB de R$ 30,835 bilhões. A cidade é reconhecida por sua rica cultura e história, além de ser um importante centro comercial e turístico da região.
Confira abaixo o ranking completo das 10 cidades mais ricas do Norte, com seus respectivos valores de PIB:
- Manaus (Amazonas): R$ 91,768 bilhões
- Parauapebas (Pará): R$ 38,014 bilhões
- Belém (Pará): R$ 30,835 bilhões
- Canaã dos Carajás (Pará): R$ 22,522 bilhões
- Porto Velho (Rondônia): R$ 19,448 bilhões
- Marabá (Pará): R$ 12,930 bilhões
- Boa Vista (Roraima): R$ 11,826 bilhões
- Macapá (Amapá): R$ 11,735 bilhões
- Palmas (Tocantins): R$ 9,940 bilhões
- Rio Branco (Acre): R$ 9,579 bilhões
Esses números demonstram o potencial econômico e a diversidade de atividades presentes na região Norte do Brasil. Além de serem importantes centros urbanos, essas cidades desempenham papéis significativos no desenvolvimento regional, impulsionando setores como indústria, comércio, turismo e recursos naturais.
É interessante observar como algumas localidades conseguiram se destacar, mesmo não sendo capitais. Esses resultados evidenciam a importância de investimentos estratégicos e do desenvolvimento de setores específicos para impulsionar a economia regional e garantir a prosperidade dessas cidades.
Conheça as dez cidades mais ricas do Nordeste
Dados do Produto Interno Bruto (PIB) dos Municípios, referentes a 2020, catalogados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam as 10 cidades mais ricas do Nordeste. A cidade de Fortaleza, capital do Ceará, se destaca como a mais bem colocada, com um PIB de R$ 65,1 bilhões.
Em segundo lugar outra capital, desta vez, Salvador (Bahia), com PIB de R$ 58,9 bilhões; também na faixa de R$ 50 bilhões está Recife, em Pernambuco, que somou riquezas na ordem de R$ 50,3 bilhões. O único município a não ser capital na lista dos dez mais é Camaçari, na Bahia, que ocupa a quinta posição na região com R$ 25,6 bilhões.
Confira abaixo o ranking completo:
- Fortaleza (CE) - R$ 65,1 bilhões
- Salvador (BA) - R$ 58,9 bilhões
- Recife (PE) - R$ 50,3 bilhões
- São Luís (MA) - R$ 33,0 bilhões
- Camaçari (BA) - R$ 25,6 bilhões
- Maceió (AL) - R$ 22,8 bilhões
- Natal (RN) - R$ 22,7 bilhões
- Teresina (PI) - R$ 21,5 bilhões
- João Pessoa (PB) - R$ 20,7 bilhões
- Aracaju (SE) - R$ 16,4 bilhões
As cidades mais ricas do Brasil
Entre as 25 cidades mais ricas do Brasil, o município de São Paulo lidera o ranking, sendo responsável por 10,3% do PIB nacional, totalizando R$ 763,8 bilhões. Em segundo lugar está o Rio de Janeiro, com um PIB de R$ 354,981 bilhões, seguido por Brasília, com R$ 273,613 bilhões. Belo Horizonte e Curitiba completam o top 5, com PIBs de R$ 97,205 bilhões e R$ 96,088 bilhões, respectivamente. Os dados são de 2019.
É interessante notar que apenas oito municípios respondiam por quase 25% do PIB do país em 2019. Além de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte e Curitiba, também se destacaram Manaus, Porto Alegre e Osasco, cada um com 1,1% do PIB.
Das 25 maiores cidades em termos de PIB, 11 são capitais. Quando ampliamos a análise para os 100 maiores municípios, o Sudeste se destaca com 58 cidades presentes na lista, concentrando 35,3% do PIB nacional.
Em relação às atividades econômicas, a administração pública foi a principal em quase metade dos municípios brasileiros, com destaque para estados como Acre, Roraima, Amapá, Piauí e Paraíba, onde esse setor representou mais de 90% da economia. Por outro lado, em São Paulo, a administração pública foi responsável por apenas 9,9% do PIB.
No que diz respeito às indústrias de transformação, 81,7% dos municípios com essa atividade econômica estavam localizados no Sudeste e no Sul do país. Já na agricultura, incluindo o apoio e pós-colheita, Mato Grosso se destacou com o maior percentual, atingindo 39,7%, seguido pelo Rio Grande do Sul, com 33,6%.
Esses dados mostram a concentração econômica em algumas regiões e setores específicos.