Brasil atinge novos recordes na produção de energia eólica em novembro

O crescimento da energia eólica está diretamente ligado às condições meteorológicas favoráveis e ao aumento da infraestrutura de parques eólicos, especialmente na Região Nordeste.

Geração de energia eólica | Ari Versiani/PAC
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O Brasil registrou dois recordes consecutivos na geração de energia eólica no início de novembro deste ano, conforme dados divulgados nesta segunda-feira (9) pelo Ministério de Minas e Energia (MME). No dia 3, o país alcançou uma geração média horária de 23.699 megawatts médios (MWmed). Já no dia 4, a geração média diária atingiu 18.976 MWmed, consolidando o avanço da energia dos ventos como uma fonte essencial na matriz energética nacional.

Resultados

Segundo o MME, esses resultados refletem o impacto positivo das políticas públicas voltadas para a expansão das energias renováveis e reforçam o compromisso do Brasil com a transição energética sustentável. "A energia eólica tem se mostrado um pilar estratégico para reduzir a dependência de combustíveis fósseis, atrair investimentos e gerar emprego e renda no país", destacou o órgão.

Eólica

O crescimento da energia eólica está diretamente ligado às condições meteorológicas favoráveis e ao aumento da infraestrutura de parques eólicos, especialmente na Região Nordeste, que concentra a maior parte da geração no Brasil. Essa expansão vem fortalecendo a posição do país como uma referência internacional em energia limpa e renovável.

Capacidade

Atualmente, a capacidade instalada de usinas eólicas no Brasil é de aproximadamente 33 mil megawatts (MW), representando cerca de 13,5% da matriz elétrica nacional, conforme informações da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O avanço dessa tecnologia tem sido um elemento-chave para a diversificação e sustentabilidade do setor energético brasileiro.

Demanda

Além de atender à demanda por energia, a geração eólica tem auxiliado na preservação dos reservatórios hidrelétricos durante períodos de seca. Dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) indicam que o Brasil enfrentou em 2024 um dos piores períodos de seca em sua história recente, e a energia dos ventos desempenhou um papel crucial para mitigar os impactos no sistema hídrico. (Com informações da Agência Brasil)

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