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Bolsa brasileira segue em alta e atinge 10º recorde consecutivo; veja impacto na economia

Principal índice de ações do país acumula alta de 28% no ano. Para especialistas, onda de otimismo deve continuar em 2026

Bolsa de valores | Foto: Reprodução
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O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, encerrou esta sexta-feira (7) em alta de 0,47%, aos 154.064 pontos, alcançando sua décima máxima histórica consecutiva. No acumulado da semana, o avanço foi de 3%.

Só em 2025, o índice de ações da B3 atingiu 25 recordes de fechamento — puxados pelo cenário de cortes de juros nos Estados Unidos e pela expectativa de redução também na taxa básica brasileira, a Selic. Entre os setores, destaque para a alta nas ações de grandes bancos.

Apesar de algumas oscilações, o movimento de valorização que se intensificou nas últimas semanas tem se sustentado desde o início do ano: entre janeiro e esta sexta-feira, o índice da bolsa acumulou alta de 28,08%, passando de 118.533 pontos em 3 de janeiro para os atuais 154.064 pontos. 

O que está por trás dos sucessivos recordes?

O fator decisivo para a sequência de recordes da bolsa brasileira foi a mudança de postura do Federal Reserve (Fed).

Em 29 de outubro, o banco central dos EUA reduziu os juros pela segunda vez em 2025, para a faixa de 3,75% a 4% ao ano — o menor nível desde novembro de 2022. Na reunião anterior, de 17 de setembro, o Fed já havia encerrado um período de nove meses sem reduções.

Na prática, juros mais baixos nos EUA beneficiam não só a renda fixa brasileira, mas também a renda variável, ao estimular o fluxo de capital para mercados emergentes e aumentar o apetite por ativos de risco, como ações negociadas na B3.

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