Alívio para o consumidor: Preços de alimentos caem no atacado após 10 meses

Em janeiro, o Índice como um todo avançou 0,27%, uma desaceleração em relação a dezembro, quando havia registrado alta de 0,94%. Governo Lula mostrou preocupação

Preços de alimentos caem no atacado após 10 meses, diz IGP-M | Reprodução/Internet Preços de alimentos caem no atacado após 10 meses, diz IGP-M | Foto: Reprodução/Internet
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Após 10 meses consecutivos de alta, os preços dos alimentos de atacado (vendidos em grandes quantidades, para varejistas ou outros negócios), registraram queda, segundo dados do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M).

A notícia é importante porque a inflação no atacado é um prenúncio para a inflação ao consumidor. Se os custos ao produtor estão mais baixos, geralmente devido à melhora das safras, é possível evitar o repasse desses custos ao consumidor final nos supermercados.

Em janeiro, o Índice como um todo avançou 0,27%, uma desaceleração em relação a dezembro, quando havia registrado alta de 0,94%. O acumulado dos últimos 12 meses é de 6,75%.

GOVERNO LULA

Os preços dos alimentos são uma preocupação primordial do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em dezembro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país e que mede os preços na ponta, mostra que os preços subiram 0,52%.

Os preços foram apontados, inclusive, como motivo de insatisfação com o governo. Pesquisa Quaest divulgada na segunda-feira (27) aponta que o trabalho do presidente é reprovado por 49% dos eleitores brasileiros e aprovado por 47%.

“O que nós precisamos fazer é aumentar a produção de tudo aquilo que a gente produz. Fazer com que a chamada pequena e média agricultura – que são responsáveis pela produção de quase 100% dos alimentos – possa produzir mais. Para isso, a gente precisa fazer mais financiamento, modernizar a produção dessa gente", disse o presidente nesta quinta-feira (31).

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