Defesa Civil emite alerta para risco de colapso em mina de Maceió

A população nas proximidades foi orientada a evacuar a área e buscar abrigo.

Minas em Maceió oferece perigo | Reprodução
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A Defesa Civil de Maceió (AL) emitiu um alerta, nesta quarta-feira (29), indicando que uma mina operada pela Braskem na cidade corre risco iminente de colapso. A população nas proximidades foi orientada a evacuar a área e buscar abrigo.

Como resposta à situação, a prefeitura declarou estado de emergência por 180 dias, enquanto o governo estadual considera medidas semelhantes. Ações foram tomadas pelo poder público, incluindo a preparação de abrigos, leitos em unidades de saúde, equipes de limpeza urbana, distribuição de alimentos, cestas básicas, kits de limpeza e higiene pessoal, entre outras medidas. A empresa informou que suspendeu suas atividades na área.

A origem do problema está relacionada ao afundamento do solo que afeta cinco bairros da capital alagoana desde março de 2018, sem solução até o momento. O Serviço Geológico do Brasil concluiu que as atividades de mineração da Braskem em uma área de falha geológica foram responsáveis pelo problema.

Mais de 60 mil famílias foram realocadas dos bairros Pinheiro, Mutante, Bebedouro, Bom Parto e Farol desde o início do problema. O monitoramento da região foi intensificado devido a cinco abalos sísmicos registrados neste mês.

Nesta quarta-feira, foi identificado o risco de colapso da Mina 18 da Braskem, localizada no bairro de Mutange. A Defesa Civil emitiu alertas via SMS aos moradores, orientando-os a buscar locais seguros. O prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (JHC), anunciou a criação de um gabinete de crise para coordenar a situação.

O governador de Alagoas, Paulo Dantas, confirmou o acompanhamento da Defesa Civil Nacional e do Serviço Geológico do Brasil, destacando os riscos associados ao possível colapso da mina. Em resposta, a Braskem afirmou ter paralisado suas atividades preventivamente devido a microssismos e movimentações de solo atípicas.

Moradores da região expressaram preocupação e iniciaram evacuações voluntárias, temendo pelos riscos à segurança. A situação continua a evoluir, com equipes nacionais se dirigindo a Alagoas para lidar com a emergência.

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