A ex-presidente Dilma Roussef telefonou, na manhã desta sexta-feira, para a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, horas após a tentativa de atentado na noite de ontem (1º/9), em Buenos Aires. Cristina estava muito tensa na conversa.
Cristina disse a Dilma que escapou “por um milagre” e que, de acordo com a polícia, a arma estava funcionando. Segundo a vice-presidente, o nervosismo do brasileiro que tentou matá-la foi o que acabou a ajudando.
O atirador, segundo Cristina, atrapalhou-se na hora de disparar, não puxou o gatilho direito, e a bala não entrou no tambor da Bersa, calibre 32. Havia cinco balas no revólver, mas nenhuma delas entrou na câmara da pistola. Fernando Sabag Montiel foi preso em flagrante.
Nas redes sociais, na manhã desta sexta-feira (2/9), Dilma publicou uma mensagem se solidarizando com a vice-presidente da Argentina. A petista disse que o ato merece o repúdio do mundo inteiro e afirmou que o “ódio político e a violência de índole fascista” são estimulados por políticos extremistas e configuram ameaça à democracia.
Polícia acha 100 balas na casa de brasileiro que tentou matar Kirchner
Durante buscas a Polícia Federal da Argentina encontrou 100 balas no apartamento do brasileiro Fernando Andrés Sabag Montiel, preso após tentar matar a vice-presidente do país, Cristina Kirchner.
O apartamento do criminoso fica localizado na cidade de San Martín, região da grande Buenos Aires. Na busca foram encontrados duas caixas de munições da marca Magtech, calibre 9mm, que continham 100 balas. No local também foi apreendido um computador laptop da marca HP e documentos pessoais de Fernando e dos seus familiares.
O proprietário do apartamento que alugou o imóvel para Fernando há apenas oito meses, disse que ele morava no local com uma namorada Argentina.