Conselho de Segurança da ONU se reúne hoje para discutir guerra em Gaza

Itamaraty tenta acordo para resolução humanitária, mas admite dificuldade em avançar nas negociações

Conselho de Segurança da ONU se reúne hoje para discutir guerra em Gaza | Divulgação/Wikimedia Commons/Imagem ilustrativa
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O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) convocou uma reunião em Nova York para discutir o agravamento do conflito entre Israel e o grupo conhecido como Hamas na Faixa de Gaza. O encontro foi solicitado pelos Emirados Árabes Unidos e será liderado pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. 

Até o momento, o conselho enfrentou dificuldades na aprovação de uma resolução humanitária que permitiria o acesso de civis e ajuda humanitária a Gaza, devido a impasses. Desde o início do conflito em 7 de outubro, milhares de pessoas perderam a vida, com números relatados pelo Hamas em Gaza, que ainda não foram verificados por entidades independentes, afirmando 8 mil mortes, enquanto em Israel há cerca de 1.400 vítimas.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, sinalizou uma nova ofensiva contra o território palestino, com as forças israelenses lançando uma operação terrestre no sábado (28). Ele declarou que esta ação marca o início de uma segunda fase do conflito.

Ao longo do conflito no Oriente Médio, o Conselho de Segurança da ONU já se reuniu em seis ocasiões para discutir a situação, e quatro resoluções foram rejeitadas. Duas das resoluções foram propostas pela Rússia, enquanto as outras duas foram apresentadas pelo Brasil e pelos Estados Unidos. No entanto, o Itamaraty afirmou que não há planos para submeter novas propostas à votação nesta segunda-feira.

No entanto, Brasil está atualmente envolvido na elaboração de um novo documento em conjunto com os representantes diplomáticos dos outros 14 membros do Conselho de Segurança. A presença do ministro Mauro Vieira em Nova York é vista como um sinal do compromisso e empenho do Brasil nas negociações, conforme afirmado por diplomatas brasileiros à GloboNews.

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