Busca de casais gays por reprodução assistida vive uma explosão de regras

Clínicas especializadas informam que há uma explosão na procura de casais homoafetivos.

Em dobro. Thais Musachi (de preto) e Luciana Avelar com os gêmeos Lucca e Laura: gravidez compartilhada | Globo
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Benjamim nascerá nos próximos dias rodeado dos típicos cuidados que cercam um recém-nascido: roupas já lavadas, quarto arrumado, mala com os primeiros pertences pronta. O que o difere de grande parte dos bebês é o casal que o receberá. Fruto da união de sete anos da designer Carolina Noury, de 33 anos, com a professora de música da UFF Luciana Requião, de 45, ele terá duas mães.

O trio integra um arranjo familiar que tem se tornado mais comum. No ano passado, resolução do Conselho Federal de Medicina deixou clara a possibilidade de casais gays recorrerem à reprodução assistida, o que já era permitido desde 2010.

? A importância de uma regra como essa é não vivermos mais em uma espécie de submundo. Recorrer a esse tipo de artifício não é mais um constrangimento ? avalia Luciana.

Clínicas especializadas informam que há uma explosão na procura de casais homoafetivos. No Genesis, centro de assistência em reprodução humana de Brasília, o aumento foi da ordem de cinco vezes desde 2011. Na Pronascer, no Rio, o crescimento foi menor, ainda que expressivo: 60%, de 2012 a 2013. Hoje, casais gays correspondem a cerca de 10% dos 50 tratamentos mensais. No IPGO, em São Paulo, foram 30% mais casos.

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