O encarregado de negócios da Ucrânia no Brasil, Anatoliy Tkach, afirmou neste domingo (27) que os canais oficiais da embaixada ucraniana no Brasil foram bloqueados por “ataques cibernéticos massivos”.
Ele orientou que os interessados em oferecer ajuda humanitária ao país devem procurar contato com a embaixada por meio das redes sociais.
“Pedimos a todos que entrem em contato conosco, quem tem essa possibilidade, através de nossas redes sociais. Nossos sites e correios eletrônicos oficiais não estão funcionando por causa dos ataques cibernéticos”, afirmou.
Vladimir Putin põe equipes de armas nucleares em “alerta grave”
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, deu ordem para que o comando militar de seu país coloque as armas nucleares de represália em posição de alerta grave, depois de ouvir declarações que considerou agressivas de representantes dos países que fazem parte da Otan.
“Como vocês podem ver, países do Ocidente não só tomam medidas não amistosas contra nós na dimensão econômica —eu me refiro às sanções que todos conhecem bem e também aos principais dirigentes que lideram a Otan que se permitem fazer declarações agressivas em relação ao nosso país”, ele afirmou na TV estatal.
"Dessa forma, comando ao ministro da Defesa para que as forças de deterrência do país estejam de prontidão", disse.
Deterrência é o ato de impedir um ataque provocando um dano ao agressor —essa é uma referência a unidades militares que incluem armas nucleares.
A informação é da agência Reuters.
Governo dos EUA reagem à ordem de Putin para colocar armas nucleares em alerta
O governo dos Estados Unidos afirmou que a justificativa do presidente da Rússia, Vladimir Putin, para colocar as armas nucleares de seu país em estado de alerta grave obedece a um padrão de ameaças que não existem.
A Rússia nunca esteve sob ameaça da Otan, disse a Casa Branca.
Presidente da Ucrânia diz que delegação do país vai encontrar os russos sem pré-condições
O presidente Volodymyr Zelensky, da Ucrânia, afirmou que vai enviar uma delegação para negociar com os russos sem pré-condições.
A agência de notícias RT, ligada ao governo russo, havia noticiado que os ucranianos haviam aceitado negociar e que os diálogos ocorreriam na cidade de Gomel, na Belarus.
Mais cedo neste domingo a Rússia afirmou que enviou uma comitiva a Gomel para negociar, mas os ucranianos se recusaram, pois a Belarus não é um território neutro —tropas russas partiram da Belarus para invadir a Ucrânia.
No entanto, depois disso o líder da Belarus, Alexander Lukashenko, conversou com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e esse teria sido convencido a mandar representantes para falar com os russos.