Sargento e cabo dos Bombeiros do Maranhão são suspeitos de estuprar adolescente

Foi aberto um inquérito para apurar a conduta dos militares. A Polícia Civil investiga o caso.

Sargento Luís Carlos Amaral (à frente) e o Cabo Guilherme Augustus Muce de Haidar (na parte de trás) | FOTO: Reprodução/g1
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O Sargento Luís Carlos Albuquerque Amaral e o Cabo Guilherme Augustus Ferreira Muce de Haidar, do Corpo de Bombeiros do Maranhão (CBMMA), foram presos preventivamente pela suspeita do crime de estupro de vulnerável cometido contra uma adolescente de 12 anos, aluna do Projeto Bombeiro Mirim, na cidade de Tutóia.

O QUE ACONTECEU?

A adolescente relatou os abusos à Major Thainá Paiva Siqueira e à 3º Sargento Camila Maria Magalhães Barros no dia 24 de novembro, segundo a CBMMA. Nos depoimentos, a menina afirmou que “vinha mantendo um relacionamento com o Sargento Luís Carlos e que já havia tido relações sexuais e outros atos libidinosos com o Cabo Guilherme Muce de Haidar”.

Questionada, a vítima disse ainda que ficou com medo de denunciar, pelo fato dos mesmos possuírem armas de fogo.

O QUE SE SABE?

Foi aberto um inquérito para apurar a conduta dos militares. A Polícia Civil investiga o caso. Em nota, o Corpo de Bombeiros disse repudiar qualquer comportamento que infrinja os direitos e a dignidade humanas e que se solidariza com as vítimas e seus familiares.

"O Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA) informa que, após receber denúncias do envolvimento de dois militares em caso de estupro de vulnerável, em Tutóia, determinou, de imediato, a abertura de investigação, que culminou na prisão preventiva dos suspeitos.

Reiteramos que a identificação dos suspeitos foi feita por membros da corporação. Além do andamento de procedimento interno, formalizamos a notícia-crime à Polícia Civil e estamos acompanhando as investigações, colaborando com as autoridades competentes para assegurar que todos os procedimentos legais sejam realizados de forma célere, justa e imparcial.

Reforçamos nosso repúdio a qualquer comportamento que infrinja os direitos e a dignidade humanas e reiteramos nossa solidariedade e respeito às vítimas e seus familiares."

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